terça-feira, 25 de março de 2014

LESÃO CARTILAGINOSA DO JOELHO: SAIBA QUAL O TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO

Fonte: globo.com por Adriano Leonardi 

A cartilagem é um tecido que reveste as articulações do corpo e tem a função básica de absorver e melhor distribuir as cargas aplicadas. Isso ocorre devido a seu alto potencial de deformação plástica e por propriedades que auxiliam na "lubrificação" articular, também conhecido como líquido sinovial. É rico em fibras de colágeno tipo II e é dividida em quatro camadas de células, denominadas condrócitos, que vão desde a superfície articular até o osso. Por isso, vamos falar sobre a lesão na cartilagem do joelho.  
POTENCIAL DE REPARO LIMITADO 
Sabe-se que a cartilagem articular lesada é de potencial de cicatrização muito limitado. Isso se deve às propriedades do tecido cartilaginoso que, ao contrário da maioria dos tecidos do corpo, possui pouquíssimas células, não possui vasos sanguíneos (avascularidade), é aneural, ou seja, não possui terminações nervosas e é riquíssimo em água. Assim, uma vez lesada, a reação inflamatória é muito pequena e a possibilidade de reparo, quase nula. Para que uma lesão cartilaginosa se desenvolva, é necessário que haja trauma articular, que pode ocorrer em uma torção ou contusão direta. Geralmente, acompanha lesão a outras estruturas articulares, como distensões e rupturas de ligamentos, 

Classificamos os defeitos condrais ou cartilaginosos quanto à sua localização, profundidade, (superficial ou profundo) e diâmetro. O tamanho da lesão e o local de sua ocorrência são fatores que influenciarão nos sintomas que o paciente desenvolverá. Um defeito cartilaginso de 3mm em uma área que não suporta peso tem, obviamente, melhor prognóstico que um defeito de 15mm em local de suporte de peso, por exemplo, na área de contato entre o fêmur e a tíbia. 

DEGENERAÇÃO 
Em estudos laboratoriais, aparentemente, a lesão cartilaginosa, no momento de sua ocorrência, libera mediadores inflamatórios dentro da articulação. Com a perda estrutural, acontecerá, invariavelmente, a distribuição anormal de peso entre os ossos. Assim, resultará em deformidades, dor e limitação de movimento, processo também conhecido como osteo-artrose. Isso, sem dúvida, leva a limitações importantes, fazendo com que a lesão cartilaginosa seja o grande desafio da medicina esportiva da atualidade. 
É POSSÍVEL REPARAR CIRURGICAMENTE A CARTILAGEM LESADA? 
No decorrer dos anos, muitas técnicas cirúrgicas que estimulassem a cicatrização e o reparo da cartilagem articular foram desenvolvidas, mas nenhuma se mostrou, até hoje, 100% eficaz. O raciocínio de que uma reposta inflamatória eficiente poderia se desenvolver não da cartilagem lesada, mas do osso abaixo dela, também conhecido como subcondral, levou ao desenvolvimento da espongilização, drilling e micro-fraturas, que nada mais são que "raspagens" ou perfurações múltiplas, causando sangramento e, consequente cicatrização. Observou-se, no entanto, que o defeito cartilaginoso é preenchido não por tecido cartilaginoso, mas por fibro-cartilagem, rica em fibras colágenas tipo I, com propriedades biomecânicas diferentes da cartilagem hialina articular. 

Atualmente, existe uma tendência em se indicar o procedimento em pacientes com idade acima de 40 anos, com múltiplas lesões, ou atletas de alta demanda com lesões pequenas, menores que 1cm. Com a evolução das pesquisas, surgiram as técnicas que envolvem o transplante de tecido cartilaginoso. São conhecidos como transplante ostocondral e mosaicoplastia. A primeira técnica envolve a retirada de um bloco de tecido cartilaginoso junto a tecido ósseo e inserção direta no defeito articular e a segunda envolve processo semelhante, porém com inserção através de paliçadas. São procedimentos indicados para pacientes jovens, com grandes defeitos 

O FUTURO 
Uma nova técnica desenvolvida na escola Gothenburg, na Suécia, aparenta ser promissora no tratamento de defeitos cartilaginosos. Trata-se da cultura de condrócitos. Nesta técnica, um pedaço de cartilagem sadia é retirado de uma área sadia, há tratamento e crescimento celular em laboratório por determinado período. Estas células cultivadas são reimplantadas no defeito cartilaginoso e recobertas por um flap de periósteo, a membrana que envolve o osso. Os resultados a curto prazo têm se mostrado excelentes no alívio de dores e retorno ao esporte e demonstram que, talvez, a chave para a cura da lesão cartilaginosa seja a manipulação direta da célula, possivelmente através do trabalho em células-tronco, ou da clonagem de tecido.

terça-feira, 11 de março de 2014

COMO SE TORNAR UM PROFISSIONAL DE DESTAQUE?!

Muito se discute sobre qual seria a fórmula do sucesso, ou seja, qual a receita ideal para uma pessoa trilhar seu caminho profissional até o reconhecimento esperado. De forma simplista as principais teorias abordam que um profissional precisa encontrar o equilíbrio entre teoria e prática, dessa forma a teoria seria importante para definir os conceitos e oferecer a carga de conhecimento necessária para exercer as funções pretendidas, enquanto a prática concederá o principal quesito exigido na contratação de um funcionário, que é a experiência profissional.
No entanto algumas revistas como a reconhecida Forbes e também a ISTOÉ Dinheiro, em publicações recentes apontam de forma mais complexa alguns elementos e características que poderiam facilitar e até mesmo alavancar uma carreira profissional. Abaixo dissertarei brevemente sobre as virtudes pessoais que podem beneficiar o crescimento profissional. Vale lembrar que essas informações podem ser utilizadas em todos os ramos de trabalho e ajudam até mesmo nos relacionamentos familiares. 

1-SER UM PROFISSIONAL PROATIVO 
É aquele profissional que pensa sempre na frente, prevê as necessidades, antevê os conflitos e os resolve de imediato. Aquela pessoa que não tem medo de errar, geralmente equilibrado e feliz. Em geral não deixa nada para trás, sem deixar que trabalhos e atribuições deixem seu dia estressante. Uma característica marcante de um profissional proativo é a motivação e isso faz com que ele receba constantemente elogios e reconhecimentos. 

2-CAPACIDADE EM RESOLVER PROBLEMAS 
Em qualquer segmento profissional existem problemas, porém o chefe não quer que seu funcionário fique o tempo todo apontando a ele as coisas erradas que existem no ambiente, pois geralmente um chefe competente já sabe o que está acontecendo ao seu redor. O chefe “sonha” que seus funcionários tragam a ele as soluções para os problemas e quando isso acontece o “simples” funcionário começa a ser visto com outros olhos, principalmente quando ele resolve algo difícil e mostra sua atitude e capacidade. 
3-SABER TRABALHAR EM EQUIPE 
Muito comum, pessoas inteligentes acreditarem de forma errônea que são capazes de fazer tudo sozinhas. Normalmente utilizavam a postura de não precisarem de ajuda para demonstrarem seu potencial. Entretanto esquecem que uma das únicas coisas que todo ser humano possui, seja o Presidente, o Papa ou qualquer trabalhador, são 24 horas por dia. A partir do momento que dividimos nossas tarefas e até mesmo damos liberdades para outros profissionais, otimizamos nosso tempo e conseguimos realizar num tempo menor mais atividades. Sem falar que sistemas cooperativos requerem trabalhos coletivos e isso quando realizado de forma positiva melhora o ambiente de trabalho e faz com que aumente a motivação e o desempenho dos profissionais envolvidos. 
4-RESPEITAR A HIERARQUIA 
Diversos profissionais possuem dificuldade para respeitar esse quesito. Ë comum principalmente os jovens pensarem ser mais competentes que seus superiores ou até mesmo acreditarem que poderiam naquele momento estar ocupando um cargo mais elevado dentro da empresa. É saudável que todas as pessoas possuam ambições, porém elas devem ser controladas e de forma alguma fazer com que os profissionais ultrapassem seus limites. Profissionais que respeitam e seguem fielmente as ordens dos seus superiores adquirem confiança e obtêm credibilidade no ambiente de trabalho. 

No entanto, tome sempre muito cuidado para não se tornar um “puxa saco”, pois fatalmente você será odiado pelos colegas de trabalho e cedo ou tarde seu chefe perceberá suas intenções e conduta. Aconselho que você seja correto, respeite as regras e quando discordar de alguma situação tenha sabedoria para se opor da melhor maneira possível. Pessoas com poder, em geral não gostam de serem contrariadas, entretanto quando isso acontece, um jovem profissional recebe grande atenção, ainda mais se este possuir a razão.

quarta-feira, 5 de março de 2014

FAZER EXERCÍCIOS EM JEJUM REPRESENTA PERIGO E COMPROMETE DESEMPENHO

A tentativa de obter melhores resultados com a prática de exercícios físicos para perder peso e diminuir a gordura corporal leva as pessoas a adotarem alguns hábitos que acabam se popularizando sem que existam comprovações científicas. Este é o caso da moda, recentemente resgatada, de fazer exercícios físicos em jejum. Este hábito tem sido difundido, apesar de não estar baseado em nenhum trabalho científico que comprove sua teoria. A hipótese na qual o princípio está baseado é a de que após certo período de jejum, o organismo teria menor disponibilidade de carboidratos, e quando solicitado a produzir maior quantidade de energia durante um exercício, utilizaria para tanto uma maior quantidade de gordura como combustível. 
Esta é uma teoria muito simplista e, na verdade, esbarra em alguns conceitos que a bioquímica do exercício estabelece. Em primeiro lugar, se de fato estiver faltando carboidratos para a demanda do exercício, a prática da atividade estará prejudicada, pois o carboidrato é essencial para a produção de energia. A consequência inevitável é que o desempenho estará prejudicado e, portanto, o gasto calórico da atividade pode ser comprometido. Em outras palavras, o rendimento pode ser menor e consequentemente o propósito de perda de peso estará minimizado. 

Outro problema seria a utilização de proteínas para a produção de energia, suprindo a eventual carência de carboidrato. Nesta situação, o organismo estaria consumindo massa magra, o que certamente não é o objetivo de quem pretende perder peso. Além disso, existe um outro grande problema. A eventual falta de carboidrato, fruto de uma condição de jejum de várias horas, ameaça um índice que o organismo não pode comprometer que é a glicemia. Ou seja, o nível de glicose no sangue. 
A prática de exercício nestas condições pode provocar mal estar, tontura, e até mesmo uma síncope, caracterizando um quadro de risco à saúde. A existência de relatos pessoais de bons resultados deste hábito absolutamente não credencia sua adoção. Com certeza, quem adota esta prática e constata que obtém algum resultado está provavelmente se beneficiando do exercício e não do jejum. Aqueles que, ao contrário, tentaram a prática e tiveram problemas certamente não relatam o insucesso! 

Fonte: globo.com por Turíbio Barros

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

INTERESSANTE ESTUDO INGLÊS AFIRMA QUE UM COLAR QUE RESFRIA O PESCOÇO AJUDAR A MELHOR O DESEMPENHO FÍSICO NO CALOR

Estudo na Inglaterra feito com voluntários que treinaram na esteira e sob a temperatura elevada (30,4ºC) indica melhora de 10% na performance com o uso do colar cervical. Fazer exercício físico no calor é certamente muito desconfortável. As altas temperaturas desta época do ano representam um adversário quase insuportável para os praticantes de atividades físicas. A fisiologia explica que quando o músculo se contrai na gênese do movimento, cerca de 75% da energia produzida é transformada em calor, e esta carga térmica precisa ser dissipada para evitar a elevação acentuada da temperatura corporal. 
A luta contra o calor produzido pelo próprio corpo, somada à dificuldade de perda pela temperatura ambiente acima de 30º, cria uma situação de grande desconforto e repercute em comprometimento do desempenho. Pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, publicaram um interessante estudo na revista oficial do Colégio Americano de Medicina Esportiva. O objetivo da pesquisa foi investigar o benefício de um colar cervical que proporcionasse um resfriamento na região do pescoço na melhora do desempenho de corrida em ambiente de temperatura elevada (30,4ºC). 

Os voluntários do estudo foram submetidos à uma avaliação da distância percorrida durante corrida em esteira em uma situação controle. Eles usavam um colar cervical com um material preenchido por um gel que era previamente mantido em congelador para manter um efeito de resfriamento na região do pescoço durante a corrida. Os resultados mostraram um significativo benefício do procedimento utilizado, que se refletiu em uma melhora de cerca de 10% no desempenho, acompanhada por significativas reduções da percepção subjetiva de esforço e desconforto térmico, como também uma redução da temperatura corporal durante o exercício. 
A justificativa para os efeitos observados, é baseada no resfriamento do sangue proporcionado pelo colar cervical, na medida em que nesta região existem grandes vasos sanguíneos em uma área muito próxima da superfície, possibilitando um benefício efetivo de resfriamento. Esta redução da carga térmica por contato direto com o colar cervical, auxilia de forma importante o mecanismo de perda de calor, repercutindo nos indicadores mensurados no estudo.
Fonte: globo.com por Turíbio Barros

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

GENÉTICA DE OURO: JORNALISTA COMENTA PODER DO DNA SOBRE TALENTO ESPORTIVO

Fonte: globo.com por Luma Dantas 

Do que é constituído o atleta perfeito? Quanto do sucesso de um esportista pode ser atribuído a seu DNA? A genética pode ser a responsável pela falta de disposição para se exercitar? A fim de responder estas e outras perguntas, o jornalista David Epstein percorreu o mundo para investigar a influência do genoma no desempenho humano em atividades físicas. Em suas pesquisas, relatadas no livro “A genética do Esporte”, lançado no Brasil no fim de 2013, o americano revela haver uma diferença genética entre atletas de força e de resistência. A recente descoberta possibilitaria a personalização dos treinamentos no futuro, potencializando a performance dos profissionais. 
- A notícia mais recente para os atletas é a identificação de uma versão de um gene que é mais comum em atletas de força do que em atletas de resistência ou em não-atletas. Os cientistas estão encontrando mais genes que influenciam a capacidade atlética, e eu espero que isso possa ser usado para adaptar programas de treinamento, para que todos possam atingir o melhor desempenho possível dentro de sua capacidade. No entanto, para que um atleta se torne campeão, não bastariam apenas muitas horas de treinamento. De acordo com David, sem um código genético capaz de ‘equipá-lo’ com o talento para determinado esporte, o profissional dificilmente seria um candidato ao título. - Uma pessoa que não tenha nenhum gene que a capacite para determinado esporte não vai ser campeã, não importa o quanto pratique. 

Em esportes menores, nos quais poucas pessoas competem, alguém que tenha pouco talento físico pode chegar ao topo apenas praticando. Mas, em um esporte com muitos competidores, é preciso ter talento inato e conhecimento adquirido para ter sucesso. Existe uma ideia de que 10 mil horas de prática podem fazer qualquer um se tornar campeão. Mas ela vem de um pequeno estudo de violinistas - não atletas -, e eles já tinham talento. Um exemplo da influência da predisposição genética na prática esportiva é o caso de Donald Thomas, um dos personagens citados pelo jornalista em seu livro - que já figura na lista dos mais vendidos do The New York Times. O autor conta que, com apenas oito meses de treinamento, o novato ganhou o Campeonato Mundial de salto em altura de 2007. 
O favorito ao título treinava há 20 anos. Todas as habilidades esportivas dependem de algum grau de ambos, talento e prática. Mas no livro eu conto a história de Donald Thomas, que começou a saltar por causa de uma aposta e venceu o Mundial em 2007. Parte disto se deve ao fato de Donald ter um calcanhar de Aquiles incomumente longo, que funciona como uma mola. Por outro lado, a maior parte dos saltadores teve que treinar por anos para alcançar o nível dele. Apesar da importância do DNA, o jornalista admite que a prática também tem papel significativo na preparação de um esportista. Para que o profissional atinja seu potencial máximo, o ideal seria conciliar genes favoráveis com um treinamento adequado. No entanto, ainda não é possível determinar o limite do ser humano. 

- Não é possível determinar o limite de um atleta apenas através da genética, principalmente porque continuamos sem saber o que a maior parte dos genes faz. Mas os cientistas já identificaram certos genes que influenciam a performance esportiva, como o ACTN3, chamado ‘gene Sprint’. Ele codifica uma proteína encontrada somente nas fibras musculares de contração rápida, usadas para velocidade e movimentos de explosão. Se alguém tem duas cópias da chamada ‘versão errada’ do ACTN3, simplesmente não estará na final dos 100m no Rio de Janeiro em 2016. (Mas isto só exclui um bilhão de sete bilhões de pessoas no mundo. Nós podemos usar um cronômetro e, de maneira mais fácil, dizer que não estaremos na final dos 100m.) 
Me submeti a testes durante a pesquisa para o livro e descobri que tenho muitos genes que apresentam boa resposta a exercícios aeróbicos. Eu deveria progredir rapidamente em treinos de corrida, o que realmente aconteceu quando competia. Comecei extremamente mal, mas rapidamente alcancei e ultrapassei parceiros de treino que estavam fazendo exatamente os mesmos exercícios. Segundo pesquisadores, o prazer experimentado com a prática da atividade física também estaria atrelado à constituição genética. Este conceito explicaria o fato de algumas pessoas treinarem compulsivamente, como a ultramaratonista Pam Reed. No dia seguinte ao Ironman de Nova Iorque, prova terminada em 11h20m, ela decidiu esperar o voo, que havia atrasado, correndo no estacionamento do aeroporto. 
- Os cientistas aprenderam que diferenças genéticas relacionadas com a química do cérebro fazem algumas pessoas sentirem mais prazer com certos com exercícios físicos. Algumas pessoas são geneticamente predispostas a treinar compulsivamente. Estudos sobre a motivação para se exercitar descobriram que a propensão genética é muito mais importante do que o acesso ao esporte. Aqueles que têm impulso inato para serem fisicamente ativos tendem a fazer isso com ou sem facilidade de acesso, embora a facilidade de acesso possa mudar o esporte que um indivíduo acaba praticando. Por compulsividade ou não, o excesso de treinos pode gerar lesões. Novamente, as descobertas da Ciência na área esportiva são vistas como uma ferramenta para descobrir riscos e minimizar a incidência de contusões. - Podemos identificar através de certos genes a predisposição para algumas lesões. Por exemplo, há genes que codificam o colágeno - a ‘cola’ do corpo -, que mantém juntos os ligamentos e tendões. 

Algumas versões deles fazem um atleta estar mais sujeito a romper um ligamento, como o ligamento cruzado, no joelho. Desde já, alguns jogadores de futebol americano estão sendo testados e, caso apresentem predisposição para romper este ligamento, devem fazer exercícios para minimizar o risco de danos. Com tantas descobertas referentes ao esporte, os cientistas garantem que a possibilidade de existir um atleta perfeito é praticamente inexistente. De acordo com David Epstein, a chance de um profissional ter um genoma completamente favorável à pratica de determinada modalidade é a mesma de uma pessoa ganhar duas vezes consecutivas na Mega-Sena. - A partir do ponto de vista da genética, podemos dizer quase certamente que não há um atleta perfeito no mundo. Alguns anos atrás, dois cientistas britânicos analisaram os genes conhecidos por influenciar o lado atlético, e calcularam a chance de uma pessoa ter todas as versões positivas deles. A chance era menor do que uma em um quatrilhão. Há apenas sete bilhões de pessoas no planeta, então as chances são de que não haja um atleta perfeito no mundo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

CORRER NA GRAMA É UMA BOA OPÇÃO? PEDALAR AJUDA NA CORRIDA? POSSO CORRER GRÁVIDA? TIRE SUAS DÚVIDAS

Por Gustavo Luz 

O ano de 2014 já começou e aos pouquinhos os corredores vão voltando ao ritmo normal de treinos depois das festas de fim de ano. Tenha o objetivo de fazer esse ano ser melhor e mais proveitoso do que o ano passado. Para isso, não repita os mesmos erros e, sempre que possível, tire as suas dúvidas com um profissional da sua confiança, talvez isso seja um atalho para o seu objetivo. Selecionamos algumas perguntas de corredores de todos os níveis e as respondemos de forma bem objetiva. Comece o ano com as informações certas. 
Corredor rápido pode usar Whey Protein? 
Sim, essa proteína é rapidamente absorvida e eleva em um instante os níveis de aminoácidos no sangue, reduzindo a degradação da musculatura e iniciando a reparação das fibras musculares. Mas atenção: há um limite para a quantidade de proteínas que o corpo é capaz de absorver. Em excesso pode causar mal-estar e/ou engordar. 

Pedalar pode ajudar na corrida? 
Sim, para manter e melhorar o condicionamento físico, pedalar pode ser uma boa pedida nos dias em que você não for correr. Como a corrida, o ciclismo exercita principalmente as pernas, com o bônus de não sobrecarregar as articulações por conta do impacto com o solo. Como não é o caso de se tornar um craque no ciclismo, vá com calma, treinando com moderação. 
Corrida pode ajudar no combate a depressão? 
Sim, a depressão é uma doença muito séria e deve ser tratada com o acompanhamento de profissionais. O exercício físico é recomendado como parte do tratamento, já que proporciona a liberação de substâncias químicas relacionadas ao bem-estar e ao prazer, que estão diretamente relacionados ao humor. Correr em grupo também pode auxiliar nos relacionamentos e no convívio social. 

Correr na grama é uma boa? 
Sim, em comparação com o asfalto ou concreto, correr na grama produz cerca de 15% menos pressão nos pés. Essa situação é benéfica para todos os corredores de todos os níveis. E ideal para corredores em recuperação e para os que buscam minimizar o risco de se machucar enquanto aumentam a quilometragem ou a intensidade dos treinos. 

Os termogênicos funcionam? 
Sim, a pimenta, a canela e o gengibre entram nesse grupo. Além de acelerar o metabolismo, têm ação anti-inflamatória e são ricos em vitamina C. Com isso, ajudam a queimar um pouquinho a mais de calorias diariamente. Mas não espere milagres: não adianta abusar dos termogênicos se você não tem dieta equilibrada e regularidade nos treinos. 
Posso correr grávida? 
Sim, correr durante a gravidez pode trazer muitos benefícios, desde que o médico libere a gestante para a prática dessa atividade. No geral, quem ainda não corre não deve começar nesse período, mas as corredoras têm boas chances de receber o aval para continuar treinando. Vale lembrar que o ritmo das passadas deve diminuir, o objetivo aqui é fazer os treinos de forma mais leve e recreativa.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SÓ ABDOMINAL NÃO BASTA!!! EXERCÍCIO E BOA ALIMENTAÇÃO SECAM A BARRIGA

por globoesporte.com 

O verão já pintou e chegou a hora de correr atrás da tal barriga 'sarada', o sonho de consumo de dez entre dez habitantes do planeta Terra. Por isso, descubra a melhor forma de transformar esse sonho em realidade. O professor de educação física Daniel Guimarães enfatiza algumas dicas importantes: a melhor forma de perdê-la é combinar educação alimentar com a rotina de atividade física, principalmente com alto gasto calórico. Daniel explica que existem dois tipos de gordura: a visceral, que reveste os órgãos e você não enxerga, mas promove o aumento do diâmetro da barriga, e a subcutânea, aquela que você consegue pegar e diminuir através da lipoaspiração. 
Pessoas que ingerem mais calorias do que gastam, desenvolvem barriga, aumenta da gordura corporal e vão ficar insatisfeitas com a estética de uma forma geral. Os esportes que mais ajudam a ter barriga de 'tanquinho' são os que envolvem alto gasto calórico (correr, nadar ou pedalar, por exemplo). A pessoa que faz abdominal achando que vai perder a barriga está enganada. Ele vai somente fortalecer a musculatura do abdômen - explicou o professor. 
A Nutróloga Flavia Pinho ressalta que homens que têm acima de 94cm de circunferência abdominal e mulheres acima de 80cm precisam acender o sinal amarelo. Já homens com a circunferência acima de 102cm e mulheres de 88cm devem ligar rapidamente o sinal vermelho. - Num quadro assim, há o aumento do risco de doenças degenerativas, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e alguns tipos de câncer. Para mudar, é preciso fazer um balanço energético negativo, ou seja, comer menos do que a gente gasta. Reduzir de 500 a 1000kcal do que está se ingerindo ao dia, por exemplo. Deixa de comer alguns alimentos inimigos da barriga e balança é a saída para garantir a silhueta mais fina. - Carboidratatos de rápida absorção e alto índice glicêmico, como arroz branco, batata, pão branco, açúcares, mel, doces e até a cerveja devem ser evitados - encerrou.