Por Nabil Ghorayeb
Segundo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das várias sociedades médicas existentes, incentivar a atividade física virou uma das obrigações dos médicos de todas as áreas. As perguntas sobre o que, quanto e quando fazer exercícios martelam especialistas desde o poderoso National Institute of Health - o Ministério de Saúde americano - até órgãos semelhantes espalhados pelo mundo. Finalmente concluíram que a simples caminhada acelerada - conhecida como trote - e as corridas, iniciadas em qualquer idade, trazem benefícios de graus variados para seus praticantes.
Pesquisas americanas mostraram que abandonar o sedentarismo, mesmo após os 75 anos, praticando caminhadas e corridas de três a cinco quilômetros, trouxe benefícios significativos. O metabolismo do açúcar e das gorduras aumentou, assim como as capacidades cardiorrespiratória e física, a resistência frente a eventuais doenças ficou maior e o psiquismo e o humor melhoraram, aumentando a qualidade de vida dos atletas.
Casos de complicações nas corridas só ocorreram em pessoas que desconheciam ou desvalorizaram problemas cardíacos.
Os benefícios virão a partir de 14 semanas de exercícios praticados de três a quatro vezes por semana, com uma duração média de 60 minutos e intensidade moderada.
Esportistas com idade superior aos 45 anos necessitam de uma consulta especializada e de um eletrocardiograma, além de exames de laboratório para avaliar a função do fígado, dos rins e da tireoide.
Dependendo da intensidade, volume e da modalidade escolhida, devemos incluir o teste ergométrico, que deve ser levado até a exaustão do examinado e com o médico presente na sala, como determina o Conselho Federal de Medicina para garantir total segurança. Os valores dos batimentos cardíacos do exame servirão de base para realização de exercícios eficientes. As avaliações devem ser repetidas anualmente ou após a ocorrência de algum fato médico.
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