sábado, 31 de maio de 2014

EXERCÍCIO AERÓBICO DEVE SER FEITO ANTES OU DEPOIS DA MUSCULAÇÃO?

Fonte: globo.com por Turíbio Barros 

Uma situação muito comum na prática de atividade física é a necessidade de conciliar o exercício aeróbico com os de musculação. Sempre que esta situação ocorre fica a dúvida de qual atividade realizar primeiro. É fundamental entender que os dois modelos de atividade são sustentados por mecanismos energéticos diferentes e que sempre vai existir uma repercussão de um tipo de solicitação em relação à outra. No exercício aeróbico, a energia é produzida pela queima de carboidratos e gorduras com oxigênio, enquanto que a energia utilizada para exercícios com pesos é gerada pela utilização anaeróbica da glicose produzindo ácido lático e também pela quebra da molécula da creatina-fosfato armazenada nas células musculares. 
Se o exercício com pesos for feito primeiro, os músculos utilizados vão acumular ácido lático e vai existir uma repercussão no desempenho do exercício aeróbico se estes mesmos músculos forem utilizados. Isto não significa que o aeróbico não terá resultado ou benefício, porém o desempenho pode ser prejudicado. Se o aeróbico for feito antes, e os músculos utilizados acumularem acido lático, a realização subsequente de exercícios com pesos com os mesmos músculos também pode ser comprometida. Porém, da mesma forma, não se pode dizer que não haverá benefício. Se o aeróbico for de uma intensidade que não acumule ácido lático, e as reservas de carboidrato dos músculos não forem comprometidas, a repercussão será minimizada. 
A alternativa que sempre atenderá de forma mais adequada aos dois modelos de atividade será, na medida do possível, alternar grupos musculares nas duas atividades. Por outro lado, existe também a recomendação de fazer primeiro a atividade que seria prioridade em relação aos objetivos a serem atingidos. Se o objetivo primário for o condicionamento cardiorrespiratório, faça primeiro o aeróbico. Se o maior objetivo for aumento de força e ganho de massa muscular, fazer primeiro exercícios com pesos. A conclusão é que não é incompatível conciliar as duas atividades, e que a realização das duas modalidades no mesmo treino pode ser perfeitamente praticada.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

CIRURGIA PLÁSTICA X ATIVIDADE FÍSICA: AS VANTAGENS DE CADA OPÇÃO

Fonte: globo.com 

Na busca pelo corpo perfeito, mulheres recorrem ao bisturi quando poderiam conquistar o que desejam com a prática de exercícios e alimentação saudável. Na busca por um corpo perfeito, muitas mulheres acabam se submetendo a cirurgias plásticas para atingir o modelo de beleza que consideram ideal. No entanto, alguns incômodos causados pela silhueta não precisam ser solucionados com a ajuda do bisturi. A tradicional e eficiente combinação da reeducação alimentar com a prática de exercícios físicos muitas vezes é capaz de dar conta do recado. Além de ser importante para a saúde, a prática regular de atividades físicas pode modificar o corpo. Muitos são os exemplos de mulheres que transformaram suas curvas com a ajuda de um nutricionista e sob a orientação de um professor de educação física. 
Mas será que esta opção é eficaz em todos os casos? Segundo o reconhecido cirurgião plástico Marco Cassol, a alternativa mais indicada varia de acordo com a região do corpo que a mulher pretende mudar. Em alguns casos, somente o procedimento cirúrgico oferece um resultado satisfatório. Já em outros, não há a necessidade de encarar anestesia, operação e o delicado período pós-operatório. Confira o que fazer para manter a silhueta em dia em cada caso: 

Seios: Para manter os seios mais firmes, o ideal é fazer musculação. A atividade física enrijece a musculatura, mas promove a perda de gordura na região, o que pode fazer com que os seios diminuam de tamanho. Se o objetivo é ter seios maiores, a cirurgia para colocar uma prótese de silicone é mais indicada. 
Culotes: Principal motivo de reclamação das mulheres, a gordura localizada é uma inimiga muito difícil de vencer. Quando acumulada na região do culote, a lipoaspiração é o procedimento mais indicado, pois receptores das células de gordura que ficam no local tendem a inibir sua queima. O exercício físico pode ajudar um pouco, mas o procedimento cirúrgico é mais eficaz. O cirurgião plástico Marco Cassol garante que a lipoaspiração resolve de vez o problema: "Na lipoaspiração, a gordura que é eliminada da região não volta mais". No entanto o renomado fisiologista Turibio Barros, pensa de outra forma: "Não concordo que a gordura não volte mais". 
Abdômen: Neste caso, a atividade física é suficiente para eliminar a gordura. Se feitos corretamente e aliados a uma alimentação saudável, os exercícios podem diminuir a barriga e definir mais os músculos do abdômen - através da musculação. Segundo o Dr. Marco Cassol, a abdominoplastia seria a opção mais indicada para os menos disciplinados. Já o Dr. Turibio Barros afirma que uma lipoaspiração pode retirar a gordura local, e a abdominoplastia consegue esticar a pele, mas nenhum dos dois procedimentos é capaz de deixar a região mais musculosa. 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

CURSO ONLINE - COMO PREPARAR FISICAMENTE UMA EQUIPE DE FUTSAL?

Por Fernando Ferretti 

MAURO SANDRI é dos mais promissores jovens preparadores físicos do Futsal brasileiro, com passagens pela campeoníssima Malwee Futsal (SC) S.C. Corinthians (SP) e atualmente preparador físico da CSM/AD. Jaraguá (SC), maior vencedor da Liga Futsal do Brasil. Ele preparou um conteúdo eminentemente prático, com textos e vídeos, “traduzindo” a preparação física para todos os profissionais do Futsal. Um ótimo roteiro prático para os preparadores físicos de equipe de todos os níveis, e indispensáveis também para os treinadores de futsal, que podem assim dominar os conceitos acerca de um dos mais importantes capítulos da preparação de uma equipe. 
Veja o conteúdo que você vai estudar: 
-Entendendo o Futsal 
-Características Gerais da Modalidade 
-Características Específicas da Modalidade 
-Características das Posições no Futsal 
-Ciência dentro do Esporte 
-Controles do Treinamento 
-Características e Funções do Preparador Físico 
-Fazer um pouco é muito melhor que não fazer nada 
-Aspectos da Periodização - Como avaliar sua Equipe? 
-Relações Perigosas: Desempenho e Lesões 
-Relação Preparador Físico e Treinador 
-Ausência de uma Equipe Multidisciplinar
-Todos devem participar do treino e se possível, na mesma quantidade.
-Estatísticas 
-A importância da Periodização 
-Montagem dos Ciclos de Treinamento 
-Aquecimento para Treinos e Jogos 
-Outras Premissas 
Ao final dos estudos e após apresentar uma dissertação sobre escolhido pelo tutor, você receberá um certificado (*) com a chancela da METODOLOGIA FERRETTI FUTSAL, referente a 40 horas de estudo. *Certificado enviado on line. Tudo isso por incríveis R$ 49,00(pagamento único), apenas para as primeiras 100(CEM) unidades, através do Pag Seguro, pelo Cartão de Crédito em até 18 X, boleto bancário ou débito automático na sua conta corrente. E tem mais: Vai receber como BRINDE SURPRESA, em forma de e-book, inteiramente GRÁTIS, as anotações OURO do PROF. MAURO SANDRI - O QUE VOCÊ PRECISA SABER, PARA TRABALHAR COM A PREPARAÇÃO FÍSICA DE ALTO RENDIMENTO. São anotações e artigos escritos através do tempo, com as dicas de quem vive o dia a dia das grandes equipes do futsal brasileiro. Inscrições no link abaixo:
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FAZER EXERCÍCIOS APENAS UMA VEZ POR SEMANA FAZ BEM Á SAÚDE???

Fonte: globo.com por Nabil Ghorayeb 

Em abril, quando se comemora o Dia Mundial da Atividade Física e o Dia Mundial da Saúde, ressaltamos algumas recomendações para a população. Sem dúvida, o sedentarismo que atinge 80% da população deve ser fortemente combatido, porém com opções possíveis de serem seguidas por todos. Desde para a criança como até o mais longevo, a atividade física deve ser estimulada. As pesquisas consistentes pelo mundo afora, seja de médicos como de outros profissionais da saúde, lideradas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mostram a redução das doenças crônicas degenerativas e até comportamentais nos indivíduos ativos. 
Em relação a internações e faltas ao trabalho, os números mostram 35 a 40% de aumento desses itens nos sedentários. As despesas com saúde caem brutalmente onde a população é mais ativa, segundo estudo mundial dos fatores de risco conhecido como INTERHEART. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, através de seu departamento de Exercício, Esporte e Reabilitação Cardiovascular (DERC), tem debatido profundamente a atividade física e o esporte nos Congressos de Cardiologia. 

Mas e quem só se movimenta aos domingos? Sabemos que qualquer decisão de se mexer é benéfica. Mas, se for só aos domingos e de modo intenso, o risco de complicações ortopédicas e cardíacas chega a aumentar 2,7 vezes, segundo pesquisa publicada no Journal of American Medical Association (JAMA). Se for apenas aos domingos, então só caminhe e não espere resultados espetaculares. O esforço é modesto, mas melhor do que ficar parado! 
O recomendado é, no mínimo, três vezes por semana, de 30 a 60 minutos diariamente, com velocidade em torno de 100 metros por minuto. A avaliação médica para simples caminhadas não deve ser um obstáculo, mas não custa conhecer suas condições clinicas em uma consulta simples e um eletrocardiograma. Mais intensidade ou esportes, aí sim, inclua o teste ergométrico com um médico presente SEMPRE. Lembrando que intensidade e volume das atividades físicas não competitivas são semelhantes tanto para o gênero masculino quanto para o feminino.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

PLASMA RICO EM PLAQUETAS ACELERA RECUPERAÇÃO DE LESÕES MUSCULARES

Fonte: globo.com por Adriano Leonardi 

Estudos mostram que terapia atua na lesão muscular acelerando tempo de cicatrização e recuperação total com volta à vida normal em menos tempo. A contusão muscular ocorre quando um músculo é submetido a uma força de compressão rápida como um golpe direto, um chute por exemplo. No estiramento, o músculo é submetido a uma tração “puxão” excessivo levando à sobrecarga das fibras musculares e, consequentemente, a sua ruptura perto da região de membranas ou entre o músculo e o tendão. 
A lesão muscular cicatriza através de um processo chamado “reparação”, na qual há formação de tecido fibroso de cicatriz entre as duas partes de músculo lesionado. A fratura do osso cicatriza por “regeneração”, cura através da produção de calo ósseo que, posteriormente se remodela em tecido ósseo. Todas as lesões musculares passam por três fases no processo de cura: 

1) Fase de destruição: Caracterizado pela ruptura e formação de um hematoma e uma reação inflamatória nas pontas dos músculos após a ruptura. 
2) Fase de Reparação: Composto pela produção de uma cicatriz de tecido conectivo assim como revascularização por crescimento de capilares na área lesada. 
3) Fase de Remodelação: Um período de retração e reorganização do tecido cicatricial e recuperação da capacidade funcional do músculo. Podemos classificar os estiramentos de acordo com as dimensões da lesão em grau 1, 2 e 3 dependendo da extensão da área afetada. 
Fatores de risco:
-Deficiências de flexibilidade 
-Desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (anterior e posterior) 
-Lesões musculares antigas com reabilitação incompleta 
-Distúrbios nutricionais 
-Distúrbios hormonais 
-Alterações anatômicas e biomecânicas 
-Infecções e fatores relacionados ao treinamento (aquecimento inadequado, incoordenação de movimentos, técnica incorreta, sobrecarga e a fadiga muscular) 

Sintomas:  
Dor súbita localizada, de intensidade variável, algumas vezes acompanhada de um estalido audível ou de uma sensação de pedrada. Ocorre geralmente durante a explosão muscular na corrida, salto ou arremesso e culmina com a incapacidade de realizar o mesmo movimento. A intensidade dos sinais e sintomas pode variar de acordo com a gravidade. 
Tratamento:  
Os princípios do tratamento seguem o método PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão local e elevação do membro acometido). O repouso do membro afetado com a utilização de tipoias, muletas, estabilizadores articulares está indicado nos estiramentos de grande magnitude. O retorno ao esporte após uma lesão muscular deve ser individualizado e, levando-se em conta que o tecido se recupera através da formação de cicatriz fibrosa entre os cotos do músculo. O foco principal da equipe que acompanha o paciente é a prevenção da recorrência da lesão, pois, muitas vezes, o indivíduo encontra-se completamente livre da dor e APARENTEMENTE esta apto ao esporte e, em um movimento “banal”, ocorre uma nova lesão. Quanto maior for o grau de sua lesão muscular, maior será o tempo de retorno ao esporte. 

Novos tratamentos:  
As plaquetas ajudam o processo de recuperação do corpo , pois contêm fatores de crescimento ; derivado de plaquetas (PDGF) , transformador de crescimento (TGF ) -ß , semelhante à insulina (IGF ) e o de fibroblastos (FGF) , para citar alguns. Após a ativação, esses fatores são liberados e enviados para ajudar a curar feridas em cicatrização. Neste tipo de tratamento aumentam a concentração de plaquetas em até 8x no sangue da pessoa em recuperação. Pesquisadores americanos induziram uma lesão muscular em ratos e observaram efeitos significativamente positivos e notaram uma recuperação mais rápida em geral em relação aos animais com lesão muscular que nao receberam o tratamento de Plasma Rico em Plaquetas (PRP). Espera-se que o PRP atue na lesão muscular acelerando seu tempo de cicatrização e que haja maior número de células tronco para que mais músculo ( e menos cicatriz) seja formado.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

CROSSFIT: MODA NAS ACADEMIAS, TIPO DE TREINO TEM INDICAÇÕES ESPECÍFICAS

Alvo de críticas por acenar com resultados rápidos decorrente de programa bem mais agressivo, o modelo exige uma aptidão mínima para ser aplicado. Todo tipo de treinamento físico tem suas indicações específicas. Este é também o caso do modelo de treino denominado crossfit que tem virado moda nas academias ultimamente. Trata-se de uma metodologia que acena com resultados rápidos decorrentes de um programa mais agressivo e que por esse motivo tem sido também alvo de muitas críticas. 
Na verdade, o problema não está no modelo do treinamento, e sim na indicação de quem pode ser submetido a ele. Como em qualquer programa, existe uma exigência mínima de aptidão para que ele possa ser aplicado. O problema é exatamente o apelo dos resultados rápidos, que seduz os ansiosos por resgatar uma aptidão física e um resultado estético em curto espaço de tempo. Estas pessoas se esquecem de que o excesso de peso e a falta de um condicionamento físico adequado geralmente decorrem de anos de vida sedentária e requerem um planejamento adequado para serem corrigidos. 

Quando um treinamento como o crossfit é utilizado em indivíduos sem um mínimo de aptidão, de fato o resultado costuma ser desastroso. São esses casos que resultam em lesões como tendinites, problemas musculares e até mesmo em episódios mais graves, gerando a polêmica que atualmente existe. Um dos apelos que costumamos ver divulgando programas com essa característica é o de prometer, por exemplo, que uma sessão de treino promova um gasto calórico de cerca de mil calorias, seduzindo os portadores de excesso de peso a adotarem tamanha efetividade. 
É preciso que se diga: para gastar mil calorias em uma sessão de treino o indivíduo precisa ser um atleta altamente treinado. O gasto calórico desta magnitude não depende da efetividade do treino e sim da potência do “motor metabólico” do praticante. Quem inicia um programa de treinos sem uma boa aptidão tem que se conformar em gastar no máximo umas 300 calorias por sessão. Em resumo, o correto não é criticar o crossfit e programas similares, e sim criticar quem o indica ou o adota sem a devida aptidão. Fonte: globo.com Por Turibio Barros

quarta-feira, 26 de março de 2014

PESQUISA MOSTRA QUE ALTERNAR TÊNIS ENTRE OS TREINOS DIMINUI RISCO DE LESÃO EM CORREDORES

O que é melhor? Usar diferentes pares de tênis alternadamente ou usar sempre o mesmo o par em todos os treinos? O que antes tinha somente respostas baseadas na opinião e experiência dos corredores ganhou uma visão mais científica recentemente, em uma pesquisa publicada no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports: Alternar diferentes pares de tênis entre os treinos diminui o risco de lesões entre os corredores. 
Os pesquisadores acompanharam 264 corredores amadores por 22 semanas, monitorando suas trocas de tênis, volume de treinamento, índice de lesões e prática de outros esportes. Um terço dos corredores (87 participantes) sofreu algum tipo de lesão relacionada à corrida, que foi caracterizada no estudo como qualquer dor ou queixa nas pernas e porção inferior do tronco que os impediu de realizar a atividade programada por pelo menos um dia. Aqueles que utilizaram no mínimo dois pares de tênis diferentes em relação a marca, modelo ou versão apresentaram um risco 39% menor de lesões em relação aos que utilizaram sempre o mesmo par de tênis. 

A incidência de lesões também foi menor naqueles que praticavam outro tipo de esporte, que não somente a corrida. A maioria das lesões em corredores é causada por overuse, ou seja,por uma sobrecarga repetitiva sobre o corpo. Para os autores da pesquisa, a alternância de tênis proporcionou uma alternância também nas forças aplicadas sobre o corpo. A prática de esportes com movimentos corporais diferentes da corrida também gerou essa variação. Portanto, a ideia é que qualquer estratégia que limite o stress repetitivo sobre o corpo seria benéfica na prevenção de lesões por overuse. 
As forças sobre o corpo seriam variáveis com a alternância de tênis porque o corpo tende a se mover de forma diferente com cada tipo de par, segundo outros estudos da área. Porém, se a redução no risco de lesões pode ser atribuída às características do tênis, como densidade do material, estrutura ou geometria é uma pergunta ainda sem resposta. Ao final da pesquisa os autores deixam um recado: “múltiplos pares de tênis e participação em outros esportes são estratégias que levam a variação na sobrecarga imposta sobre o sistema músculo esquelético. Elas deveriam ser aconselhadas aos corredores recreacionais para a prevenção de lesões na corrida.” 

Fonte: globo.com por Raquel Castanharo