Colaboração David Cardoso (Fisiologista Corinthians Futsal)
O Sistema Nervoso Central é responsável por quase todas as ações que realizamos, por isso é importante entender seu funcionamento e suas reações. Para podermos entender o processo em questão neste artigo, é importante se explicar o que são e o que fazem algumas substâncias que o compõem. Entre elas estão a serotonina e o triptofano.
A serotonina é uma amina biogênica, ou seja, um neurotransmissor responsável pela condução de correntes elétricas que são necessárias para a ação do Sistema Nervoso. Ela é obtida a partir do aminoácido essencial (não produzido pelo organismo) triptofano e está relacionada a alterações de comportamento e humor, assim como da ansiedade, depressão, sono, FADIGA, entre outros. O Triptofano, como dito anteriormente, é um aminoácido que realiza a síntese protéica onde adicionada a outros aminoácidos dá origem a diversas proteínas, mas além disso é responsável pela regulação de diversos processos fisiológicos.
No plasma, o triptofano pode circular 10% de forma livre, ou seja, não ligado a qualquer componente estando livre para adição a qualquer molécula, em contrapartida ele passeia em grande proporção (90%), adicionado a alguma proteína transportadora, no caso a albumina.
Dentro do Sistema Nervoso possuímos uma membrana que é chamada de barreria hematoencefálica, que permite ou não a entrada de substratos e moléculas. Para ultrapassá-la é necessário que uma proteína esteja ligada a outra substância para facilitar e realizar sua entrada. O triptofano livre (sem estar ligado a nenhum componente) compete com outros 5 aminoácidos (isoleucina, valina, leucina, tirosina e fenilalanina) para realizar a ligação com a albumina e consequentemente realizar a passagem pela membrana.
TRP= Triptofano; ACR= Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA); AGL= Ácidos graxos livres
Ao realizarmos atividades de curta duração e alta intensidade, assim como as atividades de longa duração, fazem com que o hormônio Glucagon passe a funcionar e retirar da corrente sanguínea a glicose, diminuindo assim níveis de glicemia e quantidade de susbtrato para a utilização dos músculos. Assim o organismo precisa encontrar alguma forma de captar energia de outras fontes, assim passa a se utilizar dos aminoácidos, os quebrando e tranformando em glicose através de um processo chamado de gliconêogenese.
Através deste processo, os aminoácidos que realizavam a competição com o triptofano livre diminui, e consequentemente ele se une mais facilmente a albumina (proteína transportadora) e por conseguinte passa pela membrana, produzindo maior quantidade de serotonina, responsável pela fadiga central.
A partir da atuação da fadiga central o que se pode notar é que o indivíduo se extenua não pela questão muscular ( falta de Creatina-fosfato, acúmulo de íons que prejudicam a contração muscular), mas pela fadiga do Sistema Nervoso e percepção subjetiva (redução dos índices de glicose e alteração da concentração de aminoácidos).
Portanto através de todo este processo, muitos pesquisadores tem procurado identificar sua reprodutibilidade e como podemos diminuir o risco da realização de tal processo, pois desta forma poderíamos tirar do atleta ou pessoa condicionada o melhor de seu rendimento.
O Sistema Nervoso Central é responsável por quase todas as ações que realizamos, por isso é importante entender seu funcionamento e suas reações. Para podermos entender o processo em questão neste artigo, é importante se explicar o que são e o que fazem algumas substâncias que o compõem. Entre elas estão a serotonina e o triptofano.
A serotonina é uma amina biogênica, ou seja, um neurotransmissor responsável pela condução de correntes elétricas que são necessárias para a ação do Sistema Nervoso. Ela é obtida a partir do aminoácido essencial (não produzido pelo organismo) triptofano e está relacionada a alterações de comportamento e humor, assim como da ansiedade, depressão, sono, FADIGA, entre outros. O Triptofano, como dito anteriormente, é um aminoácido que realiza a síntese protéica onde adicionada a outros aminoácidos dá origem a diversas proteínas, mas além disso é responsável pela regulação de diversos processos fisiológicos.
No plasma, o triptofano pode circular 10% de forma livre, ou seja, não ligado a qualquer componente estando livre para adição a qualquer molécula, em contrapartida ele passeia em grande proporção (90%), adicionado a alguma proteína transportadora, no caso a albumina.
Dentro do Sistema Nervoso possuímos uma membrana que é chamada de barreria hematoencefálica, que permite ou não a entrada de substratos e moléculas. Para ultrapassá-la é necessário que uma proteína esteja ligada a outra substância para facilitar e realizar sua entrada. O triptofano livre (sem estar ligado a nenhum componente) compete com outros 5 aminoácidos (isoleucina, valina, leucina, tirosina e fenilalanina) para realizar a ligação com a albumina e consequentemente realizar a passagem pela membrana.
TRP= Triptofano; ACR= Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA); AGL= Ácidos graxos livres
Ao realizarmos atividades de curta duração e alta intensidade, assim como as atividades de longa duração, fazem com que o hormônio Glucagon passe a funcionar e retirar da corrente sanguínea a glicose, diminuindo assim níveis de glicemia e quantidade de susbtrato para a utilização dos músculos. Assim o organismo precisa encontrar alguma forma de captar energia de outras fontes, assim passa a se utilizar dos aminoácidos, os quebrando e tranformando em glicose através de um processo chamado de gliconêogenese.
Através deste processo, os aminoácidos que realizavam a competição com o triptofano livre diminui, e consequentemente ele se une mais facilmente a albumina (proteína transportadora) e por conseguinte passa pela membrana, produzindo maior quantidade de serotonina, responsável pela fadiga central.
A partir da atuação da fadiga central o que se pode notar é que o indivíduo se extenua não pela questão muscular ( falta de Creatina-fosfato, acúmulo de íons que prejudicam a contração muscular), mas pela fadiga do Sistema Nervoso e percepção subjetiva (redução dos índices de glicose e alteração da concentração de aminoácidos).
Portanto através de todo este processo, muitos pesquisadores tem procurado identificar sua reprodutibilidade e como podemos diminuir o risco da realização de tal processo, pois desta forma poderíamos tirar do atleta ou pessoa condicionada o melhor de seu rendimento.
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