sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A importância do treinamento no período competitivo

Em geral todas as equipes da Liga Futsal tiveram dois meses de desgaste extremo (maio e junho), por causa dos jogos da Liga, campeonatos estaduais e em alguns casos por cederem atletas para a seleção brasileira. Porém a grande maioria das equipes teve duas semanas antes do início da segunda fase (06.07-25.07) aonde podiam organizar a parte tática e melhorar algumas valências físicas, claro que em alguns casos em virtude do calendário de cada equipe esse período foi maior ou menor. Conversando com algumas pessoas do meio, sempre surgia à mesma pergunta, se por acaso esse período sem jogos poderia atrapalhar a preparação da nossa equipe, por via de regra a ausência de jogos nesse período poderia ter sido um empecilho, já que tínhamos antecipado jogos do Campeonato Paulista, então não tínhamos nenhum compromisso oficial nas semanas de parada da Liga e óbvio que quando o atleta fica um período sem participar de jogos, sente falta de ritmo e até mesmo da competitividade exercida durante o jogo que não consegue ser simulada em todos os treinamentos. Porém nossa preparação tem por meta uma plataforma de rendimento, ou seja, sem períodos programados para pico de performance, no entanto deixamos um certo lastro para evolução física em momentos específicos o que não chega ser um pico de desempenho pois não podemos permitir que exista uma queda após esse período, porém em alguns momentos decisivos atingimos um estágio físico melhor, por isso, a importância dos períodos de treinamento dentro da competição.

Algumas equipes melhoram muito seu desempenho quando realizam jogos em pequeno intervalo de tempo, sobretudo dificilmente conseguem manter o nível de atuação sem terem sequencia de treinamento, sobretudo existem alguns malefícios físicos em situações como essa, como perda de massa muscular, diminuição dos níveis de força e potência, além do desgaste excessivo, aumento do risco de lesões e/ou overtraining. Optamos nesse momento da competição por priorizar cargas e intensidade nos treinamentos, acreditando que esses estímulos darão o suporte necessário para nossa equipe até o final da segunda fase, lembrando que nos 18 dias de parada da competição nacional não realizamos nenhum jogo, dedicamos todo o tempo ao treinamento, realizando 7 sessões de musculação, 3 sessões físicas para valências específicas, além de aproximadamente 20 sessões técnico-táticas.


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