sexta-feira, 18 de abril de 2014

FAZER EXERCÍCIOS APENAS UMA VEZ POR SEMANA FAZ BEM Á SAÚDE???

Fonte: globo.com por Nabil Ghorayeb 

Em abril, quando se comemora o Dia Mundial da Atividade Física e o Dia Mundial da Saúde, ressaltamos algumas recomendações para a população. Sem dúvida, o sedentarismo que atinge 80% da população deve ser fortemente combatido, porém com opções possíveis de serem seguidas por todos. Desde para a criança como até o mais longevo, a atividade física deve ser estimulada. As pesquisas consistentes pelo mundo afora, seja de médicos como de outros profissionais da saúde, lideradas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mostram a redução das doenças crônicas degenerativas e até comportamentais nos indivíduos ativos. 
Em relação a internações e faltas ao trabalho, os números mostram 35 a 40% de aumento desses itens nos sedentários. As despesas com saúde caem brutalmente onde a população é mais ativa, segundo estudo mundial dos fatores de risco conhecido como INTERHEART. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, através de seu departamento de Exercício, Esporte e Reabilitação Cardiovascular (DERC), tem debatido profundamente a atividade física e o esporte nos Congressos de Cardiologia. 

Mas e quem só se movimenta aos domingos? Sabemos que qualquer decisão de se mexer é benéfica. Mas, se for só aos domingos e de modo intenso, o risco de complicações ortopédicas e cardíacas chega a aumentar 2,7 vezes, segundo pesquisa publicada no Journal of American Medical Association (JAMA). Se for apenas aos domingos, então só caminhe e não espere resultados espetaculares. O esforço é modesto, mas melhor do que ficar parado! 
O recomendado é, no mínimo, três vezes por semana, de 30 a 60 minutos diariamente, com velocidade em torno de 100 metros por minuto. A avaliação médica para simples caminhadas não deve ser um obstáculo, mas não custa conhecer suas condições clinicas em uma consulta simples e um eletrocardiograma. Mais intensidade ou esportes, aí sim, inclua o teste ergométrico com um médico presente SEMPRE. Lembrando que intensidade e volume das atividades físicas não competitivas são semelhantes tanto para o gênero masculino quanto para o feminino.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

PLASMA RICO EM PLAQUETAS ACELERA RECUPERAÇÃO DE LESÕES MUSCULARES

Fonte: globo.com por Adriano Leonardi 

Estudos mostram que terapia atua na lesão muscular acelerando tempo de cicatrização e recuperação total com volta à vida normal em menos tempo. A contusão muscular ocorre quando um músculo é submetido a uma força de compressão rápida como um golpe direto, um chute por exemplo. No estiramento, o músculo é submetido a uma tração “puxão” excessivo levando à sobrecarga das fibras musculares e, consequentemente, a sua ruptura perto da região de membranas ou entre o músculo e o tendão. 
A lesão muscular cicatriza através de um processo chamado “reparação”, na qual há formação de tecido fibroso de cicatriz entre as duas partes de músculo lesionado. A fratura do osso cicatriza por “regeneração”, cura através da produção de calo ósseo que, posteriormente se remodela em tecido ósseo. Todas as lesões musculares passam por três fases no processo de cura: 

1) Fase de destruição: Caracterizado pela ruptura e formação de um hematoma e uma reação inflamatória nas pontas dos músculos após a ruptura. 
2) Fase de Reparação: Composto pela produção de uma cicatriz de tecido conectivo assim como revascularização por crescimento de capilares na área lesada. 
3) Fase de Remodelação: Um período de retração e reorganização do tecido cicatricial e recuperação da capacidade funcional do músculo. Podemos classificar os estiramentos de acordo com as dimensões da lesão em grau 1, 2 e 3 dependendo da extensão da área afetada. 
Fatores de risco:
-Deficiências de flexibilidade 
-Desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (anterior e posterior) 
-Lesões musculares antigas com reabilitação incompleta 
-Distúrbios nutricionais 
-Distúrbios hormonais 
-Alterações anatômicas e biomecânicas 
-Infecções e fatores relacionados ao treinamento (aquecimento inadequado, incoordenação de movimentos, técnica incorreta, sobrecarga e a fadiga muscular) 

Sintomas:  
Dor súbita localizada, de intensidade variável, algumas vezes acompanhada de um estalido audível ou de uma sensação de pedrada. Ocorre geralmente durante a explosão muscular na corrida, salto ou arremesso e culmina com a incapacidade de realizar o mesmo movimento. A intensidade dos sinais e sintomas pode variar de acordo com a gravidade. 
Tratamento:  
Os princípios do tratamento seguem o método PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão local e elevação do membro acometido). O repouso do membro afetado com a utilização de tipoias, muletas, estabilizadores articulares está indicado nos estiramentos de grande magnitude. O retorno ao esporte após uma lesão muscular deve ser individualizado e, levando-se em conta que o tecido se recupera através da formação de cicatriz fibrosa entre os cotos do músculo. O foco principal da equipe que acompanha o paciente é a prevenção da recorrência da lesão, pois, muitas vezes, o indivíduo encontra-se completamente livre da dor e APARENTEMENTE esta apto ao esporte e, em um movimento “banal”, ocorre uma nova lesão. Quanto maior for o grau de sua lesão muscular, maior será o tempo de retorno ao esporte. 

Novos tratamentos:  
As plaquetas ajudam o processo de recuperação do corpo , pois contêm fatores de crescimento ; derivado de plaquetas (PDGF) , transformador de crescimento (TGF ) -ß , semelhante à insulina (IGF ) e o de fibroblastos (FGF) , para citar alguns. Após a ativação, esses fatores são liberados e enviados para ajudar a curar feridas em cicatrização. Neste tipo de tratamento aumentam a concentração de plaquetas em até 8x no sangue da pessoa em recuperação. Pesquisadores americanos induziram uma lesão muscular em ratos e observaram efeitos significativamente positivos e notaram uma recuperação mais rápida em geral em relação aos animais com lesão muscular que nao receberam o tratamento de Plasma Rico em Plaquetas (PRP). Espera-se que o PRP atue na lesão muscular acelerando seu tempo de cicatrização e que haja maior número de células tronco para que mais músculo ( e menos cicatriz) seja formado.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

CROSSFIT: MODA NAS ACADEMIAS, TIPO DE TREINO TEM INDICAÇÕES ESPECÍFICAS

Alvo de críticas por acenar com resultados rápidos decorrente de programa bem mais agressivo, o modelo exige uma aptidão mínima para ser aplicado. Todo tipo de treinamento físico tem suas indicações específicas. Este é também o caso do modelo de treino denominado crossfit que tem virado moda nas academias ultimamente. Trata-se de uma metodologia que acena com resultados rápidos decorrentes de um programa mais agressivo e que por esse motivo tem sido também alvo de muitas críticas. 
Na verdade, o problema não está no modelo do treinamento, e sim na indicação de quem pode ser submetido a ele. Como em qualquer programa, existe uma exigência mínima de aptidão para que ele possa ser aplicado. O problema é exatamente o apelo dos resultados rápidos, que seduz os ansiosos por resgatar uma aptidão física e um resultado estético em curto espaço de tempo. Estas pessoas se esquecem de que o excesso de peso e a falta de um condicionamento físico adequado geralmente decorrem de anos de vida sedentária e requerem um planejamento adequado para serem corrigidos. 

Quando um treinamento como o crossfit é utilizado em indivíduos sem um mínimo de aptidão, de fato o resultado costuma ser desastroso. São esses casos que resultam em lesões como tendinites, problemas musculares e até mesmo em episódios mais graves, gerando a polêmica que atualmente existe. Um dos apelos que costumamos ver divulgando programas com essa característica é o de prometer, por exemplo, que uma sessão de treino promova um gasto calórico de cerca de mil calorias, seduzindo os portadores de excesso de peso a adotarem tamanha efetividade. 
É preciso que se diga: para gastar mil calorias em uma sessão de treino o indivíduo precisa ser um atleta altamente treinado. O gasto calórico desta magnitude não depende da efetividade do treino e sim da potência do “motor metabólico” do praticante. Quem inicia um programa de treinos sem uma boa aptidão tem que se conformar em gastar no máximo umas 300 calorias por sessão. Em resumo, o correto não é criticar o crossfit e programas similares, e sim criticar quem o indica ou o adota sem a devida aptidão. Fonte: globo.com Por Turibio Barros

quarta-feira, 26 de março de 2014

PESQUISA MOSTRA QUE ALTERNAR TÊNIS ENTRE OS TREINOS DIMINUI RISCO DE LESÃO EM CORREDORES

O que é melhor? Usar diferentes pares de tênis alternadamente ou usar sempre o mesmo o par em todos os treinos? O que antes tinha somente respostas baseadas na opinião e experiência dos corredores ganhou uma visão mais científica recentemente, em uma pesquisa publicada no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports: Alternar diferentes pares de tênis entre os treinos diminui o risco de lesões entre os corredores. 
Os pesquisadores acompanharam 264 corredores amadores por 22 semanas, monitorando suas trocas de tênis, volume de treinamento, índice de lesões e prática de outros esportes. Um terço dos corredores (87 participantes) sofreu algum tipo de lesão relacionada à corrida, que foi caracterizada no estudo como qualquer dor ou queixa nas pernas e porção inferior do tronco que os impediu de realizar a atividade programada por pelo menos um dia. Aqueles que utilizaram no mínimo dois pares de tênis diferentes em relação a marca, modelo ou versão apresentaram um risco 39% menor de lesões em relação aos que utilizaram sempre o mesmo par de tênis. 

A incidência de lesões também foi menor naqueles que praticavam outro tipo de esporte, que não somente a corrida. A maioria das lesões em corredores é causada por overuse, ou seja,por uma sobrecarga repetitiva sobre o corpo. Para os autores da pesquisa, a alternância de tênis proporcionou uma alternância também nas forças aplicadas sobre o corpo. A prática de esportes com movimentos corporais diferentes da corrida também gerou essa variação. Portanto, a ideia é que qualquer estratégia que limite o stress repetitivo sobre o corpo seria benéfica na prevenção de lesões por overuse. 
As forças sobre o corpo seriam variáveis com a alternância de tênis porque o corpo tende a se mover de forma diferente com cada tipo de par, segundo outros estudos da área. Porém, se a redução no risco de lesões pode ser atribuída às características do tênis, como densidade do material, estrutura ou geometria é uma pergunta ainda sem resposta. Ao final da pesquisa os autores deixam um recado: “múltiplos pares de tênis e participação em outros esportes são estratégias que levam a variação na sobrecarga imposta sobre o sistema músculo esquelético. Elas deveriam ser aconselhadas aos corredores recreacionais para a prevenção de lesões na corrida.” 

Fonte: globo.com por Raquel Castanharo

terça-feira, 25 de março de 2014

LESÃO CARTILAGINOSA DO JOELHO: SAIBA QUAL O TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO

Fonte: globo.com por Adriano Leonardi 

A cartilagem é um tecido que reveste as articulações do corpo e tem a função básica de absorver e melhor distribuir as cargas aplicadas. Isso ocorre devido a seu alto potencial de deformação plástica e por propriedades que auxiliam na "lubrificação" articular, também conhecido como líquido sinovial. É rico em fibras de colágeno tipo II e é dividida em quatro camadas de células, denominadas condrócitos, que vão desde a superfície articular até o osso. Por isso, vamos falar sobre a lesão na cartilagem do joelho.  
POTENCIAL DE REPARO LIMITADO 
Sabe-se que a cartilagem articular lesada é de potencial de cicatrização muito limitado. Isso se deve às propriedades do tecido cartilaginoso que, ao contrário da maioria dos tecidos do corpo, possui pouquíssimas células, não possui vasos sanguíneos (avascularidade), é aneural, ou seja, não possui terminações nervosas e é riquíssimo em água. Assim, uma vez lesada, a reação inflamatória é muito pequena e a possibilidade de reparo, quase nula. Para que uma lesão cartilaginosa se desenvolva, é necessário que haja trauma articular, que pode ocorrer em uma torção ou contusão direta. Geralmente, acompanha lesão a outras estruturas articulares, como distensões e rupturas de ligamentos, 

Classificamos os defeitos condrais ou cartilaginosos quanto à sua localização, profundidade, (superficial ou profundo) e diâmetro. O tamanho da lesão e o local de sua ocorrência são fatores que influenciarão nos sintomas que o paciente desenvolverá. Um defeito cartilaginso de 3mm em uma área que não suporta peso tem, obviamente, melhor prognóstico que um defeito de 15mm em local de suporte de peso, por exemplo, na área de contato entre o fêmur e a tíbia. 

DEGENERAÇÃO 
Em estudos laboratoriais, aparentemente, a lesão cartilaginosa, no momento de sua ocorrência, libera mediadores inflamatórios dentro da articulação. Com a perda estrutural, acontecerá, invariavelmente, a distribuição anormal de peso entre os ossos. Assim, resultará em deformidades, dor e limitação de movimento, processo também conhecido como osteo-artrose. Isso, sem dúvida, leva a limitações importantes, fazendo com que a lesão cartilaginosa seja o grande desafio da medicina esportiva da atualidade. 
É POSSÍVEL REPARAR CIRURGICAMENTE A CARTILAGEM LESADA? 
No decorrer dos anos, muitas técnicas cirúrgicas que estimulassem a cicatrização e o reparo da cartilagem articular foram desenvolvidas, mas nenhuma se mostrou, até hoje, 100% eficaz. O raciocínio de que uma reposta inflamatória eficiente poderia se desenvolver não da cartilagem lesada, mas do osso abaixo dela, também conhecido como subcondral, levou ao desenvolvimento da espongilização, drilling e micro-fraturas, que nada mais são que "raspagens" ou perfurações múltiplas, causando sangramento e, consequente cicatrização. Observou-se, no entanto, que o defeito cartilaginoso é preenchido não por tecido cartilaginoso, mas por fibro-cartilagem, rica em fibras colágenas tipo I, com propriedades biomecânicas diferentes da cartilagem hialina articular. 

Atualmente, existe uma tendência em se indicar o procedimento em pacientes com idade acima de 40 anos, com múltiplas lesões, ou atletas de alta demanda com lesões pequenas, menores que 1cm. Com a evolução das pesquisas, surgiram as técnicas que envolvem o transplante de tecido cartilaginoso. São conhecidos como transplante ostocondral e mosaicoplastia. A primeira técnica envolve a retirada de um bloco de tecido cartilaginoso junto a tecido ósseo e inserção direta no defeito articular e a segunda envolve processo semelhante, porém com inserção através de paliçadas. São procedimentos indicados para pacientes jovens, com grandes defeitos 

O FUTURO 
Uma nova técnica desenvolvida na escola Gothenburg, na Suécia, aparenta ser promissora no tratamento de defeitos cartilaginosos. Trata-se da cultura de condrócitos. Nesta técnica, um pedaço de cartilagem sadia é retirado de uma área sadia, há tratamento e crescimento celular em laboratório por determinado período. Estas células cultivadas são reimplantadas no defeito cartilaginoso e recobertas por um flap de periósteo, a membrana que envolve o osso. Os resultados a curto prazo têm se mostrado excelentes no alívio de dores e retorno ao esporte e demonstram que, talvez, a chave para a cura da lesão cartilaginosa seja a manipulação direta da célula, possivelmente através do trabalho em células-tronco, ou da clonagem de tecido.

terça-feira, 11 de março de 2014

COMO SE TORNAR UM PROFISSIONAL DE DESTAQUE?!

Muito se discute sobre qual seria a fórmula do sucesso, ou seja, qual a receita ideal para uma pessoa trilhar seu caminho profissional até o reconhecimento esperado. De forma simplista as principais teorias abordam que um profissional precisa encontrar o equilíbrio entre teoria e prática, dessa forma a teoria seria importante para definir os conceitos e oferecer a carga de conhecimento necessária para exercer as funções pretendidas, enquanto a prática concederá o principal quesito exigido na contratação de um funcionário, que é a experiência profissional.
No entanto algumas revistas como a reconhecida Forbes e também a ISTOÉ Dinheiro, em publicações recentes apontam de forma mais complexa alguns elementos e características que poderiam facilitar e até mesmo alavancar uma carreira profissional. Abaixo dissertarei brevemente sobre as virtudes pessoais que podem beneficiar o crescimento profissional. Vale lembrar que essas informações podem ser utilizadas em todos os ramos de trabalho e ajudam até mesmo nos relacionamentos familiares. 

1-SER UM PROFISSIONAL PROATIVO 
É aquele profissional que pensa sempre na frente, prevê as necessidades, antevê os conflitos e os resolve de imediato. Aquela pessoa que não tem medo de errar, geralmente equilibrado e feliz. Em geral não deixa nada para trás, sem deixar que trabalhos e atribuições deixem seu dia estressante. Uma característica marcante de um profissional proativo é a motivação e isso faz com que ele receba constantemente elogios e reconhecimentos. 

2-CAPACIDADE EM RESOLVER PROBLEMAS 
Em qualquer segmento profissional existem problemas, porém o chefe não quer que seu funcionário fique o tempo todo apontando a ele as coisas erradas que existem no ambiente, pois geralmente um chefe competente já sabe o que está acontecendo ao seu redor. O chefe “sonha” que seus funcionários tragam a ele as soluções para os problemas e quando isso acontece o “simples” funcionário começa a ser visto com outros olhos, principalmente quando ele resolve algo difícil e mostra sua atitude e capacidade. 
3-SABER TRABALHAR EM EQUIPE 
Muito comum, pessoas inteligentes acreditarem de forma errônea que são capazes de fazer tudo sozinhas. Normalmente utilizavam a postura de não precisarem de ajuda para demonstrarem seu potencial. Entretanto esquecem que uma das únicas coisas que todo ser humano possui, seja o Presidente, o Papa ou qualquer trabalhador, são 24 horas por dia. A partir do momento que dividimos nossas tarefas e até mesmo damos liberdades para outros profissionais, otimizamos nosso tempo e conseguimos realizar num tempo menor mais atividades. Sem falar que sistemas cooperativos requerem trabalhos coletivos e isso quando realizado de forma positiva melhora o ambiente de trabalho e faz com que aumente a motivação e o desempenho dos profissionais envolvidos. 
4-RESPEITAR A HIERARQUIA 
Diversos profissionais possuem dificuldade para respeitar esse quesito. Ë comum principalmente os jovens pensarem ser mais competentes que seus superiores ou até mesmo acreditarem que poderiam naquele momento estar ocupando um cargo mais elevado dentro da empresa. É saudável que todas as pessoas possuam ambições, porém elas devem ser controladas e de forma alguma fazer com que os profissionais ultrapassem seus limites. Profissionais que respeitam e seguem fielmente as ordens dos seus superiores adquirem confiança e obtêm credibilidade no ambiente de trabalho. 

No entanto, tome sempre muito cuidado para não se tornar um “puxa saco”, pois fatalmente você será odiado pelos colegas de trabalho e cedo ou tarde seu chefe perceberá suas intenções e conduta. Aconselho que você seja correto, respeite as regras e quando discordar de alguma situação tenha sabedoria para se opor da melhor maneira possível. Pessoas com poder, em geral não gostam de serem contrariadas, entretanto quando isso acontece, um jovem profissional recebe grande atenção, ainda mais se este possuir a razão.

quarta-feira, 5 de março de 2014

FAZER EXERCÍCIOS EM JEJUM REPRESENTA PERIGO E COMPROMETE DESEMPENHO

A tentativa de obter melhores resultados com a prática de exercícios físicos para perder peso e diminuir a gordura corporal leva as pessoas a adotarem alguns hábitos que acabam se popularizando sem que existam comprovações científicas. Este é o caso da moda, recentemente resgatada, de fazer exercícios físicos em jejum. Este hábito tem sido difundido, apesar de não estar baseado em nenhum trabalho científico que comprove sua teoria. A hipótese na qual o princípio está baseado é a de que após certo período de jejum, o organismo teria menor disponibilidade de carboidratos, e quando solicitado a produzir maior quantidade de energia durante um exercício, utilizaria para tanto uma maior quantidade de gordura como combustível. 
Esta é uma teoria muito simplista e, na verdade, esbarra em alguns conceitos que a bioquímica do exercício estabelece. Em primeiro lugar, se de fato estiver faltando carboidratos para a demanda do exercício, a prática da atividade estará prejudicada, pois o carboidrato é essencial para a produção de energia. A consequência inevitável é que o desempenho estará prejudicado e, portanto, o gasto calórico da atividade pode ser comprometido. Em outras palavras, o rendimento pode ser menor e consequentemente o propósito de perda de peso estará minimizado. 

Outro problema seria a utilização de proteínas para a produção de energia, suprindo a eventual carência de carboidrato. Nesta situação, o organismo estaria consumindo massa magra, o que certamente não é o objetivo de quem pretende perder peso. Além disso, existe um outro grande problema. A eventual falta de carboidrato, fruto de uma condição de jejum de várias horas, ameaça um índice que o organismo não pode comprometer que é a glicemia. Ou seja, o nível de glicose no sangue. 
A prática de exercício nestas condições pode provocar mal estar, tontura, e até mesmo uma síncope, caracterizando um quadro de risco à saúde. A existência de relatos pessoais de bons resultados deste hábito absolutamente não credencia sua adoção. Com certeza, quem adota esta prática e constata que obtém algum resultado está provavelmente se beneficiando do exercício e não do jejum. Aqueles que, ao contrário, tentaram a prática e tiveram problemas certamente não relatam o insucesso! 

Fonte: globo.com por Turíbio Barros