Fonte: globo.com por Turibio Barros
Existe um certo paradigma a respeito da influência da atividade sexual no desempenho físico. É muito comum alguns profissionais que atuam na área de esportes considerarem a atividade sexual prejudicial ao desempenho físico quando realizada, por exemplo, na véspera ou algumas horas antes de uma atividade competitiva.
Apesar de todo folclore a respeito, existem informações científicas que permitem fazer um julgamento mais crítico do assunto.
A atividade sexual não deixa de ser uma situação de exigência física, entretanto representa uma solicitação em termos de gasto de energia que absolutamente não compromete qualquer desempenho físico subsequente.
O problema que muitas vezes preocupa os responsáveis por equipes e atletas de alto rendimento, a ponto de até se “confinar” os atletas em concentrações antes das competições, são os exageros que poderiam ser cometidos. Estes exageros estariam associados com o consumo de bebida alcoólica e privação de sono, eventualmente associados ao programa no qual a atividade sexual também faria parte.
Se a questão for julgar somente o que a atividade sexual pode representar, o eventual “desgaste” seria quase desprezível. Algumas publicações científicas relatam estudos em que o gasto calórico da atividade sexual foi mensurado. A demanda de energia em um ato sexual é quantificada em cerca de 10 calorias por minuto.
Se compararmos o que este gasto calórico representa, com a demanda de energia em uma atividade esportiva, podemos de fato concluir que mesmo realizada algumas horas antes, a atividade sexual, absolutamente, não vai “onerar” em nada o desempenho.
Podemos até considerar que em termos de gasto de energia o sexo tem um impacto inferior ao que um aquecimento representaria. Portanto, se a questão for considerar se existe restrição ao sexo antes das competições, certamente não existe motivo para grandes preocupações, ressalvadas as situações de “imprudências” associadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário