sábado, 31 de janeiro de 2015

INGRESSO MAIS BARATO PARA O SUPER BOWL CUSTA R$10 MIL

Com várias opções de preços para o Super Bowl entre Seahawks e Patriots, no dia 1º de fevereiro, no Arizona, entradas podem superar o incrível valor de R$ 56 mil. Não é apenas a publicidade do Super Bowl que é cara - a mais cara do mundo entre todos os eventos esportivos -, mas seu ingresso também. Quem quiser fazer parte deste espetáculo, precisa abrir a carteira e desembolsar uma grande bagatela. 
Na decisão do futebol americano entre Seattle Seahawks e New England Patriots no próximo domingo, dia 1º de fevereiro, a entrada mais barata para chegar às arquibancadas do Estádio da Universidade de Phoenix custa mais de U$ S 4 mil, pouco mais de R$ 10 mil (10.340,00). E ela não pode ser comprada de forma avulsa. Para ir, o torcedor necessita de uma companhia para adquirir um segundo ticket, fazendo com que a organização receba U$ S 8 mil (R$ 20.680,00). 
Para os que têm condições de assistir ao jogão em uma posição mais privilegiada, o ingresso pode alcançar a incrível cifra de U$ S 21.850,00 (R$ 56.482,25), no setor mais caro. Mesmo com os números exorbitantes, a tendência é de que a decisão esteja com o estádio abarrotado de torcedores dos Seahawks e dos Patriots.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

QUER ELIMINAR OS "QUILINHOS" A MAIS? RETOME A ROTINA DE EXERCÍCIOS E DIETA

Por Cristiane Perroni 

Após os excessos na alimentação nas férias e na redução da prática esportiva é fundamental a retomada da rotina de exercícios e do programa alimentar. Mas isto deve ser feito sem radicalismo na parte alimentar e de forma gradativa na prática esportiva. Com a chegada do verão as altas temperaturas contribuem para a desidratação, baixa performance nos treinos, alto risco de contaminação alimentar e realização de dietas restritivas para perder os “quilinhos” ganhos. Algumas dicas para minimizar as dificuldades das altas temperaturas e início de temporada: 
Desidratação: 
A Água é o nutriente mais importante e abundante no corpo humano, 70% do nosso organismo é composto por água. Não estocamos água no nosso corpo precisando repor diariamente. A quantidade de água no organismo humano varia em função da idade, do sexo e da quantidade de tecido muscular que a pessoa possui. Mulheres têm quantidade menor de água do que os homens por possuírem menor quantidade de tecido muscular. Com o envelhecimento também diminuímos a quantidade de água corporal. 

A água desempenha funções essenciais na nossa vida: fundamental para os processos fisiológicos de digestão, absorção e excreção; transporte de nutrientes para as células; regula a temperatura corporal; desempenha papel importante no sistema circulatório. Homens devem ingerir em média 3,7 litros de líquidos e mulheres 2,7 litros de líquidos. 
Recomendação de ingestão de água associada ao exercício aeróbico:  
Antes do exercício: ingerir lentamente 5 a 7ml/ kg de peso de água pelo menos 4 horas antes. Menos de 2 horas antes da prática esportiva ingerir 200ml de líquidos ou lentamente 3 a 5ml/kg de peso de água ou bebida esportiva. - Durante o exercício: ingerir de 400 a 800ml de líquidos por hora (Corredores mais rápidos e mais pesados precisam de volumes maiores). - Após o exercício: ingerir aproximadamente 450-675ml de líquidos para cada 0,500g de peso corporal perdido durante o exercício 

Contaminação Alimentar: 
Com a temperatura mais elevada surgem mais casos de contaminação de alimentos, portanto devemos ter cuidado não só na escolha, mas no armazenamento e lavagem dos alimentos. Evite na praia alimentos expostos a altas temperaturas como: camarão, queijo coalho e sucos de frutas. Atenção à lavagem das mãos antes de manusear alimentos. 
Dietas Restritivas 
A entrada de um novo ano sempre traz novas expectativas, retomada de objetivos e planejamentos, e reduzir os quilinhos indesejáveis ou alcançar o corpo dos sonhos é frequentemente um dos desejos da lista. Porém, queremos ainda conseguir este corpo sonhado para este verão o que motiva a realização de dietas restritas que prometem um rápido emagrecimento. Entretanto dietas restritivas negligenciam determinados grupos alimentares, sofrendo riscos de carências nutricionais, diminuição da energia para a prática esportiva com consequente diminuição da performance e maior risco de lesão. Dietas restritivas não são mantidas a longo prazo e o controle de peso é crônico, o mais importante é adotar hábitos de vida saudáveis. 

Performance Esportiva 
O início do ano é o momento de escolhermos no calendário de competições quais as provas queremos participar para organizarmos a nossa planilha de treinos. Com a escolha das provas, associar o planejamento alimentar e o uso de determinados suplementos para cada fase do treinamento.

domingo, 25 de janeiro de 2015

NO PRÓXIMO SÁBADO SERÁ O RETORNO DE ANDERSON SILVA AO UFC, SAIBA COMO ESTÁ SENDO SUA PREPARAÇÃO.

Por Evelyn Rodrigues 

Ex-campeão dos médios do UFC, Anderson Silva recebeu a imprensa em sua academia, em Los Angeles, para falar sobre o seu retorno ao octógono. O brasileiro enfrenta o americano Nick Diaz na luta principal do UFC 183, no dia 31 de janeiro, em Las Vegas. O evento marca também a 40ª luta da carreira de Spider, que ficou mais de um ano afastado do esporte desde que fraturou a tíbia e a fíbula, no duelo contra Chris Weidman, em dezembro de 2013. Em uma conversa bem-humorada, Anderson cantou, imitou seu empresário e até chamou o lutador Khalil Rountree, um de seus parceiros de treino, para acompanhá-lo na entrevista. 
Um dos tópicos mais repetidos nas perguntas dos jornalistas foi a sua rápida recuperação, que surpreendeu até mesmo os especialistas. Mas "Aranha" diz que sempre soube que daria a volta por cima, mesmo nos momentos de dúvida: 
- Eu sempre tive vontade, na minha cabeça, de voltar. E a minha cabeça sempre foi muito boa com essa coisa de voltar. As pessoas que tiveram comigo durante todo esse tempo, entenderam a importância do que tinha na minha cabeça para que eu pudesse voltar. Em nenhum momento eu fiquei com aquela coisa de: “Ah, não vou voltar! Não quero mais!”. Quando eu quebrei a perna, nos primeiros momentos ali da dor e tal, eu fiquei preocupado. Mas, depois, logo em seguida, falei: “Não, eu vou voltar”. E agora eu quero chutar mais ainda! - declarou. 

Spider também relembrou como foi o momento em que teve certeza de que se recuperaria 100%: - Eu estava aqui, em Los Angeles, fazendo toda a fisioterapia, indo todo dia com o Joinha (Jorge Guimarães), com o Ed (Soares), com o Guto, eu mal em casa…eles íam lá e me pegavam (…) Aí eu comecei a treinar, continuei treinando e fui para o Brasil. Eu cheguei lá na sexta-feira, descansei sábado e domingo e, na segunda-feira, eu apareci na academia. O Rogerão (Rogério Camões) estava dando um treino e tem um balcão grande onde a galera faz salto, acho que tem 1,20 metros mais ou menos, e a galera estava pulando. Aí eu falei: “Pô, mestre deixa eu tentar pular?”. E ele perguntou: “Tem certeza?” e eu disse que queria tentar. Quando eu pulei, ele falou: “Pode parar. Amanhã você volta a treinar, porque sua perna já está boa”. 
Então eu comecei a agachar e a fazer tudo normal e, daí em diante, senti que a perna já estava boa. Tive uma certa dificuldade, porque a perna estava mais fraca do que a outra, então eu tive que dar mais ênfase na perna que machucou, para ficar mais forte. Mas voltou tudo ao normal, está até melhor agora. O lutador revelou que, depois que voltou a usar a perna lesionada, não queria mais parar. Segundo ele, seus sparrings e companheiros de treino tiveram que intervir para que ele parasse de chutar tanto. - O tempo todo eu fiquei super tranquilo com relação à perna. A galera até pedia para eu dar uma aliviada, porque de tanto que eu não chutava, eu comecei a chutar demais com a perna. 
A galera falava: “Cara, você tem outras coisas para usar, não precisa ficar chutando”. E eu dizia: “Não, mas está legal! Estou conseguindo chutar bem”. Mas, está tudo certo, tudo bem graças a Deus. Quando o assunto foi o adversário do próximo sábado, Spider mostrou respeito e elogiou os pontos fortes do atleta. Questionado sobre o fato de Nick Diaz ter dito que se achava superior na trocação, o brasileiro demonstrou confiança em suas próprias mãos: - Eu acho que o Nick tem um bom boxe, mas a gente vai lutar MMA, né? Ele tem as mãos perigosas, eu também tenho, e vai ser uma luta dura para os dois - finalizou.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

AÇUCAR, ADOÇANTE, MEL...COMO ADOÇAR AS BEBIDAS DE MANEIRA MAIS SAUDÁVEL?

Por Natália de Oliveira 

Qual a forma correta de adoçar o cafezinho, o suco ou chá? É fato comprovado que o consumo excessivo de açúcar é prejudicial à saúde, devendo ser evitado em prol de uma alimentação saudável. No entanto, o uso de adoçantes em excesso também não é o indicado. Existem outras formas saudáveis e sem abusar das calorias para adoçar a bebida. Evite adoçar os sucos de frutas naturais, sinta o sabor doce da fruta. A adaptação para o paladar menos doce é o primeiro passo para evitar que toda preparação seja adoçada. 
O açúcar cristal, o refinado e o de confeiteiro são os mais populares no mercado, porém apresentam um alto índice glicêmico e menos nutrientes, devido às etapas de processo industrial às quais são submetidos. O açúcar orgânico é cultivado sem fertilizantes químicos desde o plantio até a sua etapa final. As características nutricionais são mantidas, apresentando uma maior quantidade de vitaminas e minerais. O açúcar light é uma mistura do açúcar (sacarose) com adoçantes (sucralose, ciclamato ou sacarina). Por este motivo, não apresenta o gosto residual dos adoçantes em geral. Seu valor calórico não é tão baixo em comparação ao dos adoçantes. 

Costuma-se dizer que o açúcar light é um intermediário entre o açúcar refinado e o adoçante. O seu consumo é contra indicado para indivíduos diabéticos. A famosa frutose é o próprio açúcar presente nas frutas, com poder de adoçar bem maior do que a sacarose. Já o açúcar mascavo não passa por nenhum processo de refinamento, mantendo suas características nutricionais. Existe ainda o demerara, bastante semelhante ao açúcar mascavo. A única diferença é que ele não altera o sabor dos alimentos. Os adoçantes, embora pareçam iguais, têm características diferentes: os adoçantes artificiais são indicados para diabéticos e os naturais para indivíduos em geral. 
Os naturais são compostos por frutose, glicose, sacarose, stévia, etc. Os artificiais são comumente conhecidos como edulcorantes. Apesar de não terem calorias, os adoçantes artificiais apresentam diversos aditivos químicos, como aspartame e sacarina, alguns deles comprovadamente prejudiciais à saúde a longo prazo. Estudos apontam que o excesso destas substâncias pode causar alterações genéticas e alguns tipos de câncer. Se for optar pelo uso de adoçantes, prefira os naturais como stévia e sucralose. Se a sua taxa de glicose é estável, prefira os açúcares light, orgânico ou mascavo. Existem ainda outras opções para adoçar as preparações de forma saudável, como o açúcar de coco (natural, baixo índice glicêmico e rico em vitaminas e minerais), o xarope de agave (natural, de baixo índice glicêmico, rico em vitaminas e minerais e com ótimo poder adoçante) e o mel (natural e com boa fonte de vitaminas e minerais), que deve ser orgânico e utilizado puro. 

A tâmara é outra opção. Naturalmente doce, pode ser misturada em sucos, bolos, cremes e mouses. Para finalizar, o maple syrup também pode ser usado. Naturalmente orgânico, tem alto índice glicêmico, contém vitaminas e minerais. Ele deve ser associado a alimentos que possam diminuir o seu índice glicêmico. Sempre alterne as formas de adoçar os alimentos e use sempre com moderação. Não abuse do açúcar e reduza o uso de adoçantes.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ALTERAÇÕES NAS REGRAS DO FUTSAL PARA 2015

Texto da Comissão Nacional de Regras da CBFS 

Emendas e correções às Regras do Futsal para os jogos a partir de 01.01.2015. 
Prezados Desportistas, Em colaboração com a International Football AssociationBoard (IFAB) e o Departamento de Arbitragem da FIFA, a Comissão de Futsal da FIFA aprovou as emendas às Regras do Jogo de Futsal e a Comissão Nacional de Regras da CBFS determina que estas serão aplicadas a partir de 02 de Julho de 2014 para jogos internacionais e a partir de 01 de Janeiro de 2015 para as partidas de competições patrocinadas pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão e pelas 27 Federações Estaduais. 

1. Regra 3 Procedimento Substituição (novo texto em negrito) 
A substituição pode ser feita a qualquer momento, se a bola estiver em jogo ou não. Para substituir um jogador com um substituto, devem ser observadas as seguintes condições: 
•o jogador entra em quadra via zona de substituição da sua própria equipe; 
•a substituição completa-se quando um substituto entra em quadra através da zona de substituição da sua equipe, depois de passar o colete para o jogador que está sendo substituído, a menos que este jogador esteja deixando a quadra através de outra zona, por qualquer motivo previsto nas Regras do Jogo e neste caso o substituto deve passar o colete para a arbitragem. 

Razão Para atualizar as regras e incluir o exato procedimento de substituição que já é utilizado em competições internacionais. O uso do colete para controlar o processo de substituição tem simplificado o procedimento e ajudado a evitar cartões amarelos pelo não cumprimento. 

2. Regra 3 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros) Substitutos (novo texto em negrito) 
Se um substituto entra em quadra infringindo o procedimento de substituição ou fizer com que sua equipe esteja em jogo com um jogador a mais, os árbitros, assistidos pelos árbitros assistentes, devem aderir às seguintes diretrizes: 
•parar o jogo, mas não imediatamente se a vantagem puder ser aplicada; 
•adverti-lo por comportamento antidesportivo, se a equipe joga com um jogador extra ou por infringir o procedimento de substituição, se a substituição não foi feita corretamente; 
Expulsar se impedir um gol ou uma oportunidade clara de gol. Sua equipe terá o número de jogadores reduzido, independente se a infração for por não cumprir o procedimento de substituição ou estiver jogando com um jogador a mais. A recomposição da equipe será de acordo com o especificado na seção da Regra 3.

Razão Um substituto ao evitar um gol, além de ser um ato antidesportivo grave, pode ter significativas consequências, como determinar o resultado da partida. Não é apropriado que a equipe do jogador faltoso seja beneficiada da ofensa. Portanto, como uma exceção, um jogador da equipe em que o substituto tenha cometido o delito deve deixar a quadra, deixando assim a sua equipe com um jogador a menos até dois minutos se passarem, ou um dos eventos mencionados na seção de Regra 3, intitulado "Jogadores e substitutos expulsos", como ocorridos. 

3. Regra 4 
Publicidade em equipamento 
Equipamento básico obrigatório 
O equipamento básico obrigatório não deve ter quaisquer slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens. A equipe de um jogador cujo equipamento básico obrigatório tiver slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens será sancionada pela organização da competição. 
Roupas de baixo 
Os jogadores não devem exibir roupas de baixo mostrando slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens, ou qualquer tipo de publicidade que não seja o logotipo de fabricantes. 
Os jogadores ou equipes revelando roupas com slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens ou publicidade que seja outra que o logotipo do fabricante serão punidos pelo organizador da competição. 

Razão Para adaptar o texto de acordo com as matérias aprovadas pelo IFAB em seu encontro de março. 

4. Regra 4 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros) 
Outros equipamentos Um jogador pode usar outro equipamento além do equipamento básico, desde que o seu único objetivo seja protegê-lo fisicamente e que não represente qualquer perigo para ele ou outro jogador. 
Todos os itens de vestuário ou equipamento devem ser inspecionados pelos árbitros. 
Equipamentos modernos de proteção como chapelaria, máscaras faciais e protetores de joelho e braço feitos de material de estofado macio leve não são considerados perigosos e, portanto, são permitidos. 
Quando a Máscara de proteção é usada, ela deve: 
•ser preta ou da mesma cor que a cor principal da camisa (contanto que jogadores da mesma equipe estejam vestindo a mesma cor); 
•estar em consonância com a aparência profissional dos equipamentos dos jogadores; 
•estar separado da camisa; 
•ser seguro e não representar qualquer risco para o jogador que usá-lo ou para qualquer outro jogador (por exemplo, com um fecho à volta do pescoço); 
•não ter qualquer protuberância. 

Razão Para adaptar o texto de acordo com os assuntos aprovados pelo IFAB em sua reunião de março. 

5. Regra 8 Bola ao chão (novo texto em negrito) 
Infrações e sanções 
A bola é solta novamente no mesmo lugar em que caiu pela primeira vez: 
•se ela é tocada por um jogador antes de entrar em contato com o solo; 
•se a bola sair da quadra depois de fazer contato com o chão, sem um jogador tocá-la; 
•se qualquer infração é cometida antes de a bola entrar em contato com o solo. Se um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chutá-la diretamente para um dos gols e
• a bola for diretamente para o gol do adversário, um arremesso de meta será concedido; 
• a bola for diretamente para o gol da própria equipe, um tiro de canto deve ser concedido à equipe adversária. 
Se um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chuta a bola repetidamente ou a conduz, na direção de um dos gols e: 
•a bola entra em um dos gols, o gol é válido 

Razão Para melhorar o texto e evitar confusão. 

6. Regra 12 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros) Infrações cometidas contra os goleiros (novo texto em negrito) 
Reiniciar o jogo 
•Se o jogo foi interrompido por causa de uma infração cometida contra o goleiro e os árbitros não puderem aplicar a lei da vantagem, parando assim a jogada, o jogo será reiniciado com um tiro livre indireto a partir do local onde a infração foi cometida (ver Regra 13 Posição de tiro livre), salvo se o atacante saltou, carregou ou empurrou o goleiro de forma imprudente,temerária ou com uso de força excessiva, caso em que osárbitros, independentemente da ação disciplinar que tiverem que tomar, devem reiniciar o jogo com um tiro livre direto a partir da posição em que a falta foi cometida (ver Regra 13 Posição de tiro livre). 

Razão Para melhorar o texto e evitar confusão. 

7. Regra 15 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros) Procedimentos - Infrações (novo texto em negrito) 
Se a bola entra no gol do adversário diretamente de um tiro lateral, os árbitros devem conceder um arremesso de meta. 
Se a bola entra no gol do próprio executor diretamente de um tiro lateral, os árbitros devem conceder um tiro de canto. 
Se a bola não entra na quadra de jogo em uma cobrança de um tiro lateral,os árbitros devem ordenar a posse de bola para a equipe adversária. 

Razão Regra 15 determina que um jogador tem quatro segundos para executar o tiro lateral corretamente; se a bola não entra em quadra, o chute não foi corretamente completado em quatro segundos e, portanto, uma violação desta regra ocorreu. 

8. Procedimentos para determinar o vencedor de um jogo ou eliminatório de ida e volta Tempo extra (novo texto em negrito) 
O regulamento da competição deverá estipular que se joguem dois tempos extras de três ou cinco minutos cada um.As condições da Regra 8 serão aplicadas. Os regulamentos da competição devem indicar a duração exata dos dois períodos de tempo extra. 

Razão A fim de evitar que se jogue apenas uma parte do tempo extra, ao contrário dos dois períodos especificados nos regulamentos, e, a fim de conceder o máximo de flexibilidade possível para os organizadores da competição, esses organizadores têm permissão para estabelecer nos regulamentos da competição um curto período de tempo extra (dois períodos obrigatórios de três ou cinco minutos cada). 

9. Procedimentos para determinar o vencedor de um jogo ou eliminatório de ida e volta Tiros Livres Diretor da Marca da marca da Penalidade Máxima (novo texto em negrito) 
As regras da competição devem prever cobranças de tiros livres diretos da marca da penalidade máxima, de acordo com o procedimento estipulado abaixo. 
Procedimento 
•Sujeito às condições explicadas abaixo, os dois times terão três chutes. 
•Os chutes são executados alternadamente pelas equipes. 
•Se, antes de ambas as equipes tiverem todas as três cobranças, e uma tiver marcado mais gol do que a outra poderia marcar, mesmo que fosse para completar os três chutes, não serão executados mais chutes. 
•Se, depois de ambas as equipes terem executado as três cobranças, ambas tiverem marcado o mesmo número de gols, ou não tenham marcado nenhum gol, as cobranças continuarão a ser dadas na mesma ordem até que uma equipe marque um gol mais do que a outra a partir do mesmo número de chutes. 

Razão Quando é imperativo que haja um vencedor, a duração do jogo pode tornar-se excessivamente longa com tempo extra e cobranças de tiros livres diretos da marca da penalidade máxima. Às vezes a duração de uma partida de futsal pode exceder duas horas, o que não é o ideal para os participantes, espectadores ou telespectadores. Por essa razão, o número de chutes de penalidade foi reduzido para três. 

Adoção e aplicação 
As decisões sobre alterações às Regras do Jogo de Futsal são vinculativas para a Confederação Brasileira de Futebol de Salão em suas competições e para as Federações Estaduais a partir de 01 de Janeiro de 2015. 
O uso de câmeras e/ou microfones por árbitros com propósito de distribuição 
Além das alterações acima mencionadas, em nome do IFAB, também gostaria de informá-lo de sua posição sobre o uso de áudio e vídeo a partir de microfones e/ou câmeras usadas pelos árbitros durante os jogos. Após a uma série de incidentes, nos quais ambos os microfones e/ou câmeras com um microfone foram usados em partidas oficiais, esse tema foi trazido à atenção do IFAB e discutido, na sua mais recente reunião de trabalho anual, que aconteceu em 24 de outubro de 2013. 
Enquanto o IFAB entende o interesse das emissoras em fornecer ao público uma perspectiva adicional sobre o jogo (seja via áudio ou vídeo), o resultado claro das discussões da reunião foi de que tais dispositivos não são permitidos, principalmente porque gravações transmitidas pelas emissoras podem prejudicar a credibilidade e integridade dos árbitros, especialmente em situações críticas. 
A principal razão que os sistemas de comunicação de árbitros estão criptografados e não transmitido é claramente para permitir que as equipes de arbitragem possam se comunicar rapidamente e francamente um com o outro. Tornando tal comunicação pública forçaria árbitros a considerar o impacto público das suas palavras antes de dizer alguma coisa, o que poderia restringir a capacidade de funcionar como uma equipe. 
Além disso, gostaríamos de salientar que as consequências legais da utilização de gravações de conversas entre o árbitro, árbitro assistente e quaisquer outros oficiais durante o curso de uma partida teriam de ser levadas em conta também. Caso essas conversas sejam gravadas, elas poderiam ser requisitadas e consideradas em processo disciplinar e, portanto, teria um significativo impacto na forma como esses processos seriam conduzidos (por exemplo, inter alia, o árbitro teria que verificar o seu relatório e certificar-se que ele correspondia com as gravações que resultaria em um significativo impacto administrativo para os árbitros e todo corpo envolvido, etc.) Embora entendamos que as Regras do Jogo não especificamente detalhem o equipamento de árbitros (embora isto possa ser incluído nas regras em um futuro próximo), gostaríamos de reiterar que tal equipamento não é permitido neste momento. 

Daniel Pomeroy 
Diretor da Comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futsal

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O QUE É CONDROMALACIA PATELAR, COMO É A CIRURGIA E A RECUPERAÇÃO POSTERIOR

Por Adriano Leonardi 

A palavra provem da aglutinação dos radicais chondros, cartilagem e malacea, amolecimento, traduzindo portanto um "amolecimento da cartilagem" da patela. A lesão começa com uma fragilidade desta cartilagem, que pode evoluir para sua total destruição. Sabe-se, desde a época de Hipócrates, que a cartilagem articular lesada tem potencial de cicatrização muito limitado. Isso se deve às propriedades histológicas do tecido cartilaginoso que, ao contrário da maioria dos tecidos do corpo, possui pouquíssimas células (hipocelularidade), não possui vasos sanguíneos (avascularidade), é aneural, ou seja, não possui terminações nervosas, e é riquíssimo em água. 
Consequentemente, uma vez lesada, a reação inflamatória é pequena e a possibilidade de reparo, quase nula. Quando o tratamento conservador para a condromalacia falha, pode-se determinar que é necessária uma cirurgia para o tratamento definitivo. Em geral, estes casos envolvem pacientes com desalinhamento importante, em especial o que chamamos de “tilt patelar lateral”, um mau funcionamento da patela com um contato aumentado na faceta patelar lateral. A cirurgia para a condromalacia patelar é realizada por via artroscópica e visa restabelecer a uniformidade da superfície articular, tratar a reação inflamatória da membrana chamada sinóvia, reduzir o volume do coxim gorduroso que fica abaixo da patela (também chamado de gordura de hoffa), e realizar o realinhamento patelar (release patelar). 

Esta liberação lateral envolve “cortar” o retináculo e os ligamentos laterais apertados para permitir a posição normal da patela. O procedimento pode ser potencializado com a infusão de plasma rico em plaquetas visando um pós-operatório menos doloroso e a otimização da produção de nova matriz extra-celular. Em casos mais avançados da doença, o cirurgião pode optar por procedimentos adicionais como 
A) Condromalacia e lesão em espelho: 
Quando existe comprometimento não só da cartilagem patelar, mas também em sua área de apoio no fémur, chamada de tróclea. Nestes casos, muitas vezes é necessário procedimentos cartilaginosos adicionais, como a micro-fratura ou a mosaicoplastia, exigindo um tempo maior de uso de muletas e restrição de que o paciente solte seu peso no membro operado por 6 a 8 semanas. 

B) Artrose fêmuro-patelar: 
Neste caso, a doença chegou em seu estágio final e, muitas vezes, a única solução é a retirada da faceta patelar doente, procedimento denominado “patelectomia”. Autores que defendem este procedimento têm relatado resultados bons e regulares em relação ao alívio de dores. O procedimento pode ser complementado pela infusão de acido hialurônico(apresentação comercial como Fermatron , Synvisc). Em geral feito ao final da artroscopia, sob visualização direta , seguida de mais 1 ou 2 infusões intra-articulares nas semanas pós-operatórias. 
Período pós-operatório 
É importante salientar que o período pós-operatório de uma cirurgia de condromalacia envolve um período relativamente extenso de reabilitação, pois, além de “agressão” da artroscopia, existe um mau funcionamento muscular que envolve toda a cadeia cinética desde o quadril - principalmente do glúteo médio, quadríceps, isquiotibiais e panturrilha. A reabilitação envolve recursos analgésicos da fisioterapia, ativação muscular, muitas vezes com correntes elétricas, seguido do fortalecimento muscular, realizado em academia de ginástica sob a supervisão do fisioterapeuta ou de um educador físico experiente.

VEJA ALGUNS ERROS TRADICIONAIS RELACIONADOS AOS EXERCÍCIOS FÍSICOS QUE VOCÊ NÃO DEVE COMETER

Por Turíbio Barros 

Mesmo com todas as informações e esclarecimentos disponíveis, inclusive diariamente na internet, ainda persistem alguns erros conceituais que poderíamos dizer até “consagrados pelo uso” a respeito de exercícios, treinamento e hábitos nutricionais, que sempre vale a pena abordar: 
Controle voluntário da respiração
A ciência explica que a respiração durante o exercício é um processo regulado pelo sistema nervoso sem nenhuma necessidade de controle voluntário. A respiração é ajustada conforme a necessidade metabólica por um mecanismo extremamente preciso. Toda vez que interferirmos voluntariamente na respiração ao fazer exercício estaremos introduzindo um fator de erro. Se literalmente “esquecermos” da respiração ela sempre será ajustada de forma precisa. 

Fazer exercícios em jejum: 
O hábito de fazer exercício em jejum com a expectativa de queimar mais gordura como combustível, absolutamente não tem nenhum fundamento científico. Ao contrário de benefício, existe sempre um risco de sofrer um mal súbito, além de poder prejudicar o próprio desempenho. Quando nos exercitamos em jejum no início da manhã, estaremos solicitando uma elevada demanda energética com nossas reservas de carboidrato minimizadas por várias horas sem alimentação. Os músculos sempre precisam de carboidratos para a produção de energia durante o exercício e a carência deste nutriente, ao contrário de desviar o metabolismo para o uso de gordura, vai prejudicar a própria produção de energia. 
Suar para perder peso: 
Perder peso através da sudorese absolutamente não significa perder massa corporal ou emagrecer. A redução de peso devido à perda de líquido pelo suor é um ônus que o corpo sofre para lutar contra o calor. Sempre vai ocorrer a reposição deste líquido perdido nas horas subsequentes ao término da atividade, tanto pela maior ingestão de líquidos através do mecanismo da sede, quanto pela diminuição da diurese, pois a quantidade de líquido corporal é um índice absolutamente preciso e controlado por mecanismo extremamente eficientes. Ao contrário de exacerbar a sudorese devemos ajudar o corpo a lutar contra o calor, minimizando a sudorese com roupas adequadas e ambientes que na medida do possível proporcionem conforto térmico.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

7 MOTIVOS QUE FIZERAM MEDINA SER CAMPEÃO DO MUNDO

Por Thiago Dutra

Passaram-se 11 emocionantes etapas no circuito mundial do ano passado, bem distribuídas pela temporada. Entre elas, vimos o fracasso de alguns, a irregularidade de outros e o sucesso total de poucos. Gabriel Medina se enquadra nessa última categoria. Ele “simplesmente”, revolucionou a história do surf verde e amarelo ao ganhar 2 etapas que nenhum surfista nacional havia ganho: Snapper Rocks (AUS) e Fiji. Ele venceu nas ondas de Teahupoo, nas quais ele não era considerado um favorito e foi mostrando em cada bateria que seu desempenho evoluía a um nível altíssimo. Confira agora 7 motivos que fizeram Medina ser campeão do mundo: 
1. A presença da família 
– “O amor e o carinho de um pai e uma mãe fazem com que o impossível se torne possível” A família de Gabriel Medina dispensa comentários, quando se trata de apoio ao menino prodígio. O padrasto e treinador Charles é o principal expoente e o que mais fica junto com seu “filho”, já que também é o seu treinador. Essa relação de proximidade entre os dois começou há muito tempo. Charles conhecia a mãe de Gabriel, quando o menino era pequeno, e então, resolveu dar uma prancha a ele. O garoto gostou tanto do brinquedo novo que agradeceu com um “Obrigado, pai”. Já deu para imaginar o desfecho dessa história e ela se reflete no amor, na confiança passada ao surfista e no companheirismo que seu pai o dá em todas as partes do ano e do mundo. 

2. Preparação física na pré-temporada 
Lembro-me que no começo do ano vi várias matérias sobre a preparação física diferenciada que Gabriel Medina fez na pré-temporada. Com o chamado treino funcional, o menino ganhou massa e uma força extraordinária. Não deixou nem rastros daquele cara franzino que víamos a um tempo atrás. Isso se refletiu em seu surf e o ajudou absurdamente na remada e na hora de se estabilizar na sua prancha. 
3. Sorte nas ondas 
Já ouviu aquele ditado “sorte de campeão”? Foi exatamente isso o que Gabriel teve ao longo das etapas. Na escolha das ondas, nos erros de seus adversários e até mesmo na hora de montar sua estratégia, o menino de Maresias contou com ela. A estrela, indiscutivelmente, brilhou. 

4. Leitura das baterias e Estratégia 
Aliás, por falar em estratégia, há de se ressaltar, que o garoto e seu “pai” foram verdadeiros jogadores de xadrez nas baterias em que disputaram. Desde o momento exato para se ganhar a prioridade até o uso dela foram muito bem bolados e remodelados, antes e ao longo das baterias. Isso também se deve, claro, à facilidade de Gabriel para perceber o que estava acontecendo consigo mesmo e com seu adversário na água. 
5. O respeito adquirido no WCT 
Medina está no WCT desde seus 17 anos. Algo inédito na história do surf mundial. Por isso, pela suas atitudes, seu carisma e seu surf inovador e ousado, o garoto foi conquistando o respeito de todos por onde passava. A admiração e o carinho, que ele recebeu de Kelly Slater e Mick Fanning (australiano 3x campeão e colega de quarto do brasileiro) são a grande prova disso. Como o próprio americano disse: “Gabriel é um surfista excelente e uma ótima pessoa! Ele vai ganhar de todos pelos próximos 20 anos.” 

6. A fé, que não esteve presente nas outras temporadas 
Acho que esse item pode se resumir a apenas uma frase do próprio Medina: “A partir do momento em que eu acreditei que tudo era possível, meus sonhos começaram a se tornar realidade” 

7. A torcida brasileira 
A campanha #VaiMedina atingiu todos os pontos do Brasil e do mundo, passando confiança ao surfista. Pela primeira vez na história do surf vimos algo desse tipo. Mais uma prova de quanto um cara simples, carismático e excelente no que faz, conseguiu fazer pela nossa nação do esporte! É claro que além de tudo isso, o brasileiro também contou com muito surf no pé! Afiadíssimo e com raros erros, o moleque mandava aéreos, tubos incríveis e quase nunca tirava notas baixas ou errava! Orgulho nacional. Torçamos para que essa saga de conquistas não pare por aqui. 

No link abaixo do site da redbull podemos assistir alguns exercícios realizados pelo atleta durante sua preparação física: http://www.redbull.com/br/pt/surfing/stories/1331688861091/treinamento-funcional-com-gabriel-medina

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

SERÁ QUE JOGAR VÍDEO GAME PODE SER CONSIDERADO COMO EXERCÍCIO FÍSICO?

Por Turíbio Barros 

Estudo americano registrou o gasto calóricos em quatro tipos de games: os tradicionais, os simuladores de instrumentos, de exercícios e os de dança Os vídeo games inquestionavelmente se tornaram parte da vida de muita gente nos dias de hoje. Sua prática em exagero, inclusive, tem sido motivo de preocupação por exacerbar a tendência já prevalente de induzir a hábitos de vida sedentários. Com o propósito de investigar o gasto calórico desses jogos, um grupo de pesquisa da Universidade da Carolina do Norte nos Estados Unidos realizou um trabalho publicado na revista que é o órgão oficial do Colégio Americano de Medicina Esportiva. 
Neste estudo, os pesquisadores se propuseram a analisar o gasto de calorias de quatro tipos de jogos bastante conhecidos: 
1- O vídeo game tradicional tipo Nintendo ou Wii com o controle manual convencional; 
2- Um vídeo game que induz o individuo a tocar um instrumento simulado como o músico de uma banda; 
3- Um vídeo game designado para o individuo dançar; 
4- O vídeo game que simula exercícios físicos; Durante a prática dos quatro tipos de games os indivíduos eram submetidos à mensuração de seu consumo de oxigênio, o que permitia a medida do gasto calórico equivalente à prática dos respectivos jogos. 

Os resultados obtidos foram: 
Vídeo game tradicional com o controle manual: 78 kcalorias por hora 
Video game de tocar instrumento musical: 107 kcalorias por hora 
Video game de dança: 244 kcalorias por hora 
Video game de exercícios físicos: 260 kcalorias por hora 
Como sabemos que o gasto calórico de repouso é cerca de 70 kcalorias por hora, podemos perceber que o vídeo game tradicional praticamente não acrescenta nada em termos de gasto de energia. A simulação de tocar um instrumento musical também pode ser uma boa diversão, porém é pobre em gastar calorias. Somente os jogos mais ativos passam a ter impacto interessante em termos de gasto de calorias, e percebemos que dançar parece combinar o aspecto lúdico com o benefício calórico significativo. Para os pais e responsáveis por crianças em fase de crescimento e desenvolvimento fica mais um alerta no sentido de restringir o tempo de prática dos games tradicionais, que certamente são muito sedutores em termos de diversão, porém nada representam em termos de promoção de saúde.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CBFS CONFIRMA JARAGUÁ DO SUL COMO SEDE DA TAÇA BRASIL EM 2015

Fonte: Assessoria Jaraguá Futsal 

A CBFS confirmou Jaraguá do Sul como sede da 42º Taça Brasil de Futsal - Divisão Especial. A competição que reúne os campeões de seu estado será disputada entre os dias 22 a 28 de março na Arena Jaraguá. Além do Jaraguá Futsal que garantiu a vaga como cidade sede, estarão participando também da competição o Brasil Kirin/Sorocaba-SP, Krona/Joinville-SC, Atlântico Erechim-RS, Guarapuava-PR, Minas-MG entre outras. 
A disputa pelo titulo da competição promete ser bastante equilibrada, uma vez que estão confirmadas 6 equipes da Liga Nacional. O Jaraguá Futsal é um dos maiores campeões da Taça Brasil de Futsal, venceu a competição por 6 anos consecutivos, 2003 a 2008 e agora tem a chance de buscar mais um titulo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PREPARADOR FÍSICO COM PASSAGENS POR EQUIPES DE SC FALA SOBRE AS DIFICULDADES PARA AS EQUIPES QUE NÃO DISPUTAM A LIGA FUTSAL

Por Gustavo Teixeira: preparador físico do Florianópolis Futsal 

A Divisão Especial de Santa Catarina hoje se caracteriza no papel por um dos mais fortes campeonatos de futsal do pais, por ter o maior numero de equipes representando o estado na Liga Nacional de Futsal, ao todo são 6 (seis) equipes, Jaraguá Futsal, Krona Joinville, Concórdia Futsal, Blumenau Futsal, Floripa Futsal e Unisul Tubarão. Em 2015 teremos as equipes de Xaxim, Chapecó e Joaçaba (estas confirmadas até então), faria nossa competição ter apenas 9 equipes na principal divisão. 
Um dos principais motivos da falta de interesse em outras equipes em participar da divisão especial é o pouco apoio das empresas, isto acaba fazendo com que tenham pouco investimento e consequentemente um elenco reduzido e pouco capaz de fazer frente às grandes equipes do estado que disputam a Liga Nacional. O fato de trabalhar com poucos atletas acaba causando uma sobrecarga de trabalho o que pode acarretar em lesões o que complicaria mais ainda a temporada destas equipes, normalmente as equipes da liga trabalham com 15, 18 adultos mais alguns atletas da base, estas equipes menores, trabalham em média com 10, 12, no máximo 15 atletas isso já contando com atletas juvenis. 
No ano de 2014 trabalhei na equipe do Caça e Tiro de Lages, primeiro semestre tínhamos 14 atletas, sendo 3 goleiros e 1 juvenil, nos apresentamos depois das demais equipes, tivemos poucos dias de pré temporada, poucos amistosos, o que dificultou um pouco o inicio da temporada, não fizemos uma boa Divisão Especial, o que colocou o trabalho da comissão técnica sobre avaliação, foram algumas lesões e o trabalho feito a longo prazo não surtiu efeito, para o segundo semestre, após uma reformulação, ficamos com 10 atletas de linha e 3 goleiros, mudei o sistema de trabalho, focando mais em potencia, resistência e força, como os atletas já vinham de uma carga de jogos e trabalho, pude fazer isso em uma inter temporada, mas qualquer lesão poderia acabar com o treino devido ao pequeno numero de atletas, trabalhamos muito propriocepção e treinos de core, para reduzir as chances de lesões. 
Os resultados melhoraram significantemente e acabamos por conquistar um titulo importante que foi a Taça Santa Catarina, competição esta que foi formada pelas equipes que não disputaram a Liga Nacional. Isso foi um breve resumo da temporada em uma equipe que não joga liga nacional. Dentre as maiores dificuldades na parte física, cito o curto espaço entre pré-temporada e competições, o numero reduzido de atletas faz com que tenhamos uma preocupação maior com a sobre carga de trabalho. Como dicas, sugiro a quem trabalha nestas equipes, trabalhe muito core (estabilização da musculatura), propriocepção (reforço das articulações em membros inferiores) e a borrachinha também é importante para fortalecimento da musculatura. 

Se possível, durante a temporada o período de folga após os jogos deverá ser de 48 horas, isso ajuda muito na preparação. Os principais obstáculos encontrados é a busca pelo resultado imediato (fruto da cultura vinda do futebol), o que pode causar lesões e acabar por prejudicar o trabalho no restante da temporada. Para finalizar, o trabalho em conjunto da comissão técnica e departamento médico é essencial para o desenvolvimento da equipe na temporada, recuperação de pequenas lesões em curto prazo, recuperação ativa na fisioterapia, trabalho conjunto da parte física com a fisio,tudo isso é de grande valia para equipe que durante o ano fará no mínimo 50 jogos. 

Fico por aqui e agradeço ao Mauro pelo espaço cedido. 
Desejo a todos um ótimo 2015 que seja de muito sucesso. 
Grande abraço.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PREPARADOR FÍSICO BRASILEIRO FALA SOBRE O FUTSAL RUSSO E AS DIFERENÇAS NOS TREINAMENTOS E JOGOS.

Por David Cardoso: preparador físico da equipe russa de futsal Gazprom-Yugra 

O futsal na Rússia vem se desenvolvendo nos últimos anos, confirmando os últimos resultados que a seleção russa vem conquistando nos campeonatos oficiais feitos pela FIFA. O campeonato russo hoje esta, com certeza, entre os melhores campeonatos do mundo, pois nele estão grande jogadores, referenciados e que representam suas seleções. Por aqui hoje atuam jogadores brasileiros, iranianos, espanhóis, ucranianos entre outros. Os atletas russos possuem boas qualidades técnicas e se desenvolveram muito devido a elevada qualidade do campeonato. 
Quase todos os jogos são transmitidos pela internet, o que ajuda ainda mais a divulgar o esporte e seus participantes. O campeonato é muito competitivo e no mínimo 5 ou 6 equipes estão aptas a serem campeãs. Algumas equipes contam somente com atletas russos, o que possibilita o desenvolvimento das categorias de base e revelação de atletas. Por aqui no futsal, por mais estranho que pareça, a medicina esportiva anda um pouco atrasada e os treinamento precisam de atualização, ainda existem alguns tabus a serem quebrados e novas idéias precisam ser colocadas em prática. 

A comissão técnica da minha equipe, Gazprom-Ugra é composta por alguns brasileiros o que facilitou a adaptação e a execução do trabalho por mim planejado. Claro que com todas as diferenças culturais, climáticas tive que adaptar o trabalho, aprender e reinventar muitas das ferramentas que utilizava, além de conquistar a confiança dos atletas. Continuo realizando boa parte das tarefas que fazia nas outras equipes que trabalhei no Brasil, com algumas adaptações, mas boa parte foi bem aceita pelos jogadores e por consequência no resultados individuais e coletivos da equipe. 
Controles como a frequência cardíaca das sessões de treinamento; valores de glicemia, escala de esforço, avaliações físicas das principais características físicas são algumas das ferramentas utilizadas. São realizados relatórios sobre as principais variáveis físicas dos atletas de forma individual, além das estatísticas dos jogos. Na primeira temporada em que me mudei para Moscou, fomos vice-campeões da Superliga Russa e Copa da Rússia, além de um terceiro lugar na Copa Eremenko (campeonato euro-asiático) realizado pela primeira vez no Cazaquistão, com equipes que não atuavam na UEFA (exceção do atual campeão, o Kairat). 

Estou em minha segunda temporada e esperamos alcançar melhores resultados. Tenho procurado com as mudanças e as particularidades que este campeonato possui, evoluir e especificar ainda mais o trabalho; o controle sobre as cargas e por consequência a diminuição das lesões se tornam essenciais. Na Rússia se jogam 50 minutos (2 tempos de 25 ), ao contrário de praticamente todos campeonatos do mundo. Isso modifica algumas características do treinamento e por consequência o planejamento da execução das capacidades motoras. O campeonato possui turno e returno (com dois dias seguidos de jogos) seguido pelo playoff feito em melhor de 5 jogos. 
A temporada é longa e muito dura, a exigência é grande e por vezes cruel. Além de todos estes fatores citados anteriormente, as viagens pela dimensão do pais são longas, além das diferenças de fuso horário que existem, o que torna ainda mais difícil a programação de treinos, alimentação e repouso nas estadias. Uma curiosidade que as pessoas sempre tem é com relação ao frio e como o trabalho se realiza. Em praticamente todos os ginásios existe calefação, que esquenta o ambiente e por isso a temperatura se torna agradável e apta a prática da modalidade, não é necessário realizar nenhuma atividade extra para que os atletas possam exercer suas atividades. 

Mais do que desenvolver nos atletas o máximo de suas características, hoje vejo que a área da preparação física deve procurar ao máximo se abastecer de informações que os controles nos proporcionam, ou seja, todos os profissionais devem se cercar dos vários fatores que podem favorecer a diminuição de lesões e facilitar o desenvolvimento de capacidades em déficit. Trabalhos que visam o equilíbrio do corpo como um todo são essenciais; além das avaliações físicas, hoje deve se ter uma visão global de todo organismo do atleta, realizando atividades que desenvolvam de forma integrada todas as qualidades físicas. Controle sobre os músculos, sobre a parte neural, além do equilíbrio e deslocamento devem ser a base de todo o treinamento.

SAI CHULÉ!!! CUIDADOS PARA PREVENIR O MAU CHEIRO NOS PÉS DE QUEM PRATICA ATIVIDADES FÍSICAS

Fonte: globoesporte.com/euatleta 

O chulé ou mau cheiro nos pés de quem pratica esporte tem uma solução. O Eu Atleta no SporTV ouviu a dermatologista Roberta Teixeira para tirar as dúvidas sobre esse problema que atinge muitos atletas. O odor ruim representa uma transpiração excessiva nos pés, que pode estar associada a uma condição infecciosa também. - Algumas pessoas têm maior predisposição a isso. Têm vezes que não transpiram apenas nos pés, mas nas mãos também. Geralmente é mais comum em quem usa calçados mais fechados por longos períodos. 
O atleta pode sofrer com isso pelo tênis, umidade e calor no local - explicou a dermatologista. A médica afirma ainda que o chulé pode ser mais sério do que apenas a questão do odor por estar associado a doenças como a proliferação de fungos, como a micose. - Tem gente que chama de pé de atleta, porque fica aquele pé macerado, com escamação. Portanto, tem que procurar um médico para ver se necessita ou não de tratamento - disse. 

Roberta destaca que o cuidado principal de quem faz esporte deve ser com a higiene dos pés e também com as meias. - Lavar bem os pés, mantê-los bem secos, usar meia sempre de algodão, ter cuidado com a lavagem delas e não repeti-las. O ideal é sempre ter dois pares para intercalar e não usar sempre o mesmo - frisou. Se estiver treinando ou numa prova e começar a chover, não tem jeito. Quando terminar a sua atividade física, é bom secar o pé corretamente. 
O uso de talco é importante também. - Ele tem uma ação bactericida e retém a umidade. Existem pessoas que têm esse odor excessivo geneticamente ou por doença endócrina e diabetes. Se você começou a ter chulé, é melhor pesquisar porque isso mudou. Procure uma ajuda médica - encerrou.

PEGUE LEVE NOS PRIMEIROS TREINOS DO ANO PARA NÃO "FERVER" O ORGANISMO

Por Gustavo Luz 

O ano começou e a tendência é que a temperatura média das próximas semanas continue alta. Independentemente das preferências pessoais por distâncias e ritmos, alguns ajustes e estratégias podem alavancar a sua performance. O corpo humano é uma máquina de calor: aproximadamente 70% de toda a energia gasta na sua corrida em dias quentes é destinada a manter a temperatura interna do corpo estável. Ou seja, você literalmente gasta energia para não ferver. Isso mesmo, apenas 30% do total da energia gasta com a corrida te leva do ponto de largada ao ponto de chegada. 
E isso nos dá uma noção da importância de manter o corpo apto a se resfriar, alguns ajustes nos próximos treinos podem tornar essa transição para os dias mais quentes um pouco mais suave para os corredores. Na prática, você pode ajudar o seu corpo nessa tarefa bebendo mais água nos treinos, colocando algumas caminhadas na sua corrida, aumentando o intervalo entre as séries de velocidade (os “tiros”), fracionando os treinos mais longos com pequenos intervalos a cada quinze ou vinte minutos (intervalo de tempo suficiente para beber água e repor as energias sem pressa), e antecipando em alguns minutos a reposição energética (com gel, bebidas esportivas ou que preferir). 
Essas estratégias têm o objetivo de deixar o seu treino menos intenso e mais confortável. Ser mais conservador nessa transição para o verão não vai fazer com que você perca condicionamento, pelo contrário, ajudará o seu corpo na adaptação às mudanças de temperatura de uma forma mais saudável e menos desgastante. Aos poucos o seu ritmo confortável vai ficando mais eficiente e você vai calibrando os seus treinos mais intensos.