segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ENTORSES DE TORNOZELO REPRESENTAM ATÉ 21% DE TODAS AS LESÕES ESPORTIVAS

Fonte globo.com por Ana Paula Simões 

As entorses do tornozelo são comuns em atletas submetidos a treinamento intensivo e representam de 16% a 21% de todas as lesões esportivas. Elas ocorrem com maior freqüência durante as competições e menos nos treinamentos, já que, geralmente, o “terreno" é conhecido na hora. Os ligamentos do complexo lateral são os mais acometidos e representam 45% de todas as lesões, sendo que em 20% dos casos evoluem para a instabilidade. 
A estabilidade do tornozelo é conferida por estruturas estabilizadoras estáticas e dinâmicas. A estabilização óssea, também conhecida como “pinça do tornozelo” é constituída pela parte superior da tíbia, pelo maléolo medial e o lateral. A articulação tibiotársica é muito estável, sendo que 65% da estabilidade é oferecida pelas estruturas ósseas. 

Os estabilizadores estáticos são representados pelos ligamentos. O estabilizador medial é o ligamento deltóide. A estabilidade lateral estática é fornecida pelo complexo ligamentar lateral formado pelos ligamentos fibulotalar anterior (LFTA), fibulocalcâneo (LFC) e fibulotalar posterior (LFTP). Os estabilizadores dinâmicos são constituídos pelos tendões dos músculos que atravessam a articulação do tornozelo. Os laterais dinâmicos são os tendões dos fibulares, e os mediais, os tendões do tibial posterior e flexores dos dedos. 
Classificação: 

As lesões ligamentares classificam-se em agudas e crônicas. As agudas, por sua vez, classificam-se em três graus conforme a gravidade. Grau I: Estiramento microscópico. Rompimento intra-substância do ligamento. Geralmente lesão isolada do LFTA. Ausência de instabilidade. Grau II: Rotura macroscópica parcial do ligamento. Geralmente ocorre rotura completa do LFTA e parcial do LFC. A instabilidade pode estar presente. Grau III: Rotura completa geralmente do complexo lateral. Instabilidade franca da articulação. Quadro Clínico e exame físico: A queixa de dor é mais freqüentemente referida na inserção fibular do LFTA e na inserção do LFC no calcâneo. A dor piora com o movimento e é acompanhada de edema e equimose lateral.

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