Em nossa corrente sanguínea, há certa quantidade de glicose que possibilita ao nosso organismo realizar nossas atividades. A glicose é um caboidrato, classificado como monassacarídeo sendo necessária sua quebra para a produção de ATP. A glicose pode ser utilizada como substrato energético para a formação de ATP nas duas vias metabólicas: anaeróbia lática e aeróbia. Ao ser utilizada pela via anaeróbia lática a glicose é transformada em piruvato, formando ATP devido a pequenas reações catalizadas por enzimas produzindo lactato e essa reação pode ser feita de forma inversa diretamente devido a ação de algumas enzimas. Já quando é utilizada pela via aeróbia, a glicose é quebrada em duas moléculas de piruvato, porém elas são transformadas em acetil-coA e assim torna possível sua entrada no ciclo de Krebs, onde são realizadas várias reações que tem como produto final ATP.
A glicemia é controlada por dois hormônios, o glucagon e a insulina. O glucagon realiza a retirada da glicose das reservas musculares e do fígado para jogá-lá na corrente sanguínea, já a insulina têm papel contrário tira a glicose existente na corrente sanguínea e a manda para as células musculares e fígado através de transportadores chamado de Glut.
Ao analisarmos os níveis de glicose dos atletas no pós-jogo e pós-treino, podemos verificar qual a real situação energética deles e assim saber se é necessário oferecer ou não, substrato para o metabolismo do mesmo. Ao realizarmos este controle possibilitamos ainda evitar lesões diminuindo os desequílibrios e ainda não deixá-lo utilizar sua reserva, acelerando ainda mais o processo de recuperação dos jogadores, tão importante devido ao nosso calendário inchado.
Para evitar riscos com relação a glicemia, utilizamos a maltodextrina, um carboidrato simples e de alto valor glicêmico que permite rapidamente disponibilizar substrato necessário na corrente sanguinea em grande quantidade num curto intervalo de tempo.
Fonte: David Cardoso: http://www.dvdcardoso.blogspot.com/
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