Um dos grandes problemas de rendimento está associado ao equilíbrio das cargas de treinamento de todo elenco, afinal podemos tentar que todos treinem e joguem a mesma quantidade, no entanto sabemos que durante a temporada o grupo deixa de ser homogêneo em virtude da maneira como os atletas são utilizados nos jogos, a forma como respeitamos a individualidade da recuperação pós jogo e principalmente como cada um absorve a carga de treinamento realizada. Vou dar um exemplo prático para facilitar a compreensão, nosso elenco possui atualmente 22 atletas, hoje temos um jogo pela Liga Nacional, para o jogo são relacionados apenas 12 atletas sendo 10 jogadores de linha e 2 goleiros, ficando de fora do jogo uma quantia significante de 10 atletas, porém esses 10 atletas não encontram-se na mesma situação, 7 estão fora do jogo por opção técnica, 1 está voltando de lesão na parte final de recuperação e os 2 últimos foram contratados agora vindos da Europa e estão realizando uma readaptação ao treinamento e recebendo uma base física das principais valências, todos esses detalhes apenas para ilustrar o quanto um grupo pode ser heterogêneo em algumas situações da temporada.
O principal objetivo desse texto é mostrar a maneira que usamos para equilibrar a carga de treinamento e tanto no relatório semanal como mensal verificar que não houve grande diferença sobre o número de sessões e distância percorrida dos atletas. Seguimos um modelo utilizado pelo futebol de campo que tivemos acesso através do Fedatto e Guilherme hoje profissionais conceituados que trabalham na equipe de Futebol do Corinthians e junto com o Eduardo (Prep. Físico) são os responsáveis pela Preparação Física e Fisiologia.
Dividimos o elenco sempre em 3 grandes grupos que chamamos de G1, G2 e G3, o G1 é constituído pelos principais atletas, aqueles que jogam uma grande parte de todas as partidas, o G2 são os atletas que são relacionados para os jogos, porém não jogam ou participam menos de 1/3 do jogo e por último o G3 que são os atletas não relacionados por diversos motivos, pensando dessa maneira e baseado em outras análises precisamos equilibrar todas as atividades exercidas.
Seguindo o exemplo citado anteriormente, hoje um atleta do G1 participará em média de 50% a 75% do jogo, o que equivale 20 a 30 minutos cronometrados, durante esse tempo ele percorre uma distância aproximada de 2,5 a 3km e seu desgaste apontado na Escala de Borg normalmente considera um jogo como uma atividade pesada ou muito pesada, a idéia então é criar para os outros atletas atividades equivalentes, hoje os 7 atletas não relacionados realizaram um treino de carga com o juvenil monitorada por GPS aonde devem atingir aproximadamente a distância percorrida no jogo sem esquecer de criar no treino regras que aumentam a intensidade e simulem o desgaste, já o atleta retornando de lesão e os 2 que estão voltando da Europa recebem uma carga menor porém progressiva visando que daqui há alguns dias eles precisarão estar na mesma condição física da grade parte do elenco.
Conseguimos então equilibrar o G1 e o G3, já para o G2 temos que esperar o final da partida, afinal não sabemos quais serão os atletas mais utilizados pelo treinador durante a partida, então como também é rotina os atletas que não jogarem mais de 13 minutos, o que equivale a 1/3 da partida treinam na manhã do dia seguinte a quantidade necessária para igualar os estímulos físicos. Essa á forma que encontramos para manter todo elenco bem condicionado e sem oscilações físicas relevantes, no entanto utilizar dessa concepção é algo muito particular, em nossa equipe sabemos que os resultados são positivos, por vários motivos importantes, por ser um elenco grande, por conhecermos o histórico e ter banco de dados de todos os atletas e principalmente pelo fato dos atletas entenderem e estarem habituados a essa disposição dos treinamentos, hoje o atleta sabe que não sendo relacionado para o jogo ele terá que realizar o mesmo número de atividade compatível com os outros jogadores e que seu desgaste e estímulos serão do mesmo volume e intensidade daqueles que jogarem.
O principal objetivo desse texto é mostrar a maneira que usamos para equilibrar a carga de treinamento e tanto no relatório semanal como mensal verificar que não houve grande diferença sobre o número de sessões e distância percorrida dos atletas. Seguimos um modelo utilizado pelo futebol de campo que tivemos acesso através do Fedatto e Guilherme hoje profissionais conceituados que trabalham na equipe de Futebol do Corinthians e junto com o Eduardo (Prep. Físico) são os responsáveis pela Preparação Física e Fisiologia.
Dividimos o elenco sempre em 3 grandes grupos que chamamos de G1, G2 e G3, o G1 é constituído pelos principais atletas, aqueles que jogam uma grande parte de todas as partidas, o G2 são os atletas que são relacionados para os jogos, porém não jogam ou participam menos de 1/3 do jogo e por último o G3 que são os atletas não relacionados por diversos motivos, pensando dessa maneira e baseado em outras análises precisamos equilibrar todas as atividades exercidas.
Seguindo o exemplo citado anteriormente, hoje um atleta do G1 participará em média de 50% a 75% do jogo, o que equivale 20 a 30 minutos cronometrados, durante esse tempo ele percorre uma distância aproximada de 2,5 a 3km e seu desgaste apontado na Escala de Borg normalmente considera um jogo como uma atividade pesada ou muito pesada, a idéia então é criar para os outros atletas atividades equivalentes, hoje os 7 atletas não relacionados realizaram um treino de carga com o juvenil monitorada por GPS aonde devem atingir aproximadamente a distância percorrida no jogo sem esquecer de criar no treino regras que aumentam a intensidade e simulem o desgaste, já o atleta retornando de lesão e os 2 que estão voltando da Europa recebem uma carga menor porém progressiva visando que daqui há alguns dias eles precisarão estar na mesma condição física da grade parte do elenco.
Conseguimos então equilibrar o G1 e o G3, já para o G2 temos que esperar o final da partida, afinal não sabemos quais serão os atletas mais utilizados pelo treinador durante a partida, então como também é rotina os atletas que não jogarem mais de 13 minutos, o que equivale a 1/3 da partida treinam na manhã do dia seguinte a quantidade necessária para igualar os estímulos físicos. Essa á forma que encontramos para manter todo elenco bem condicionado e sem oscilações físicas relevantes, no entanto utilizar dessa concepção é algo muito particular, em nossa equipe sabemos que os resultados são positivos, por vários motivos importantes, por ser um elenco grande, por conhecermos o histórico e ter banco de dados de todos os atletas e principalmente pelo fato dos atletas entenderem e estarem habituados a essa disposição dos treinamentos, hoje o atleta sabe que não sendo relacionado para o jogo ele terá que realizar o mesmo número de atividade compatível com os outros jogadores e que seu desgaste e estímulos serão do mesmo volume e intensidade daqueles que jogarem.
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