Tanto no futebol como no futsal Europeu a temporada inicia em julho e termina em meados de abril ou maio, diferente do nosso calendário aonde a temporada acaba apenas no final do ano, porém nosso mercado de transferência tem uma janela para contratações no meio do ano, momento em que retornam para o país muitos atletas, porém os mesmo retornam para jogar as competições que estão em andamento por aqui, em nosso caso específico a Liga Futsal.
Precisamos estar atentos que a somatória de uma temporada na Europa com um semestre no calendário brasileiro totaliza 18 meses aproximados sem um período de férias, obviamente maximizando o desgaste físico e exigindo um tempo de recuperação pós-treino e pós-jogo maior do que o habitual.
Além da preocupação pela ausência das férias, temos que analisar a diferença entre o tipo de treinamento e também a carga de jogos, na Europa a grande maioria das equipes realizam apenas um período de treinamento durante grande parte da semana e disputam uma média de 55 a 70 jogos por ano, no entanto no Brasil treinamos dois a três períodos durante todo o ano e os atletas realizam em média 80 a 90 jogos por ano, sendo que algumas equipes que disputam campeonatos regionais ou cedem atletas para representar a seleção pode ultrapassar esse número, lembro que em 2008 quando estava trabalhando na equipe da Malwee alguns atletas realizaram 130 jogos durante o ano, a grosso modo uma média superior a 1 jogo em cada 3 dias. Os principais cuidados a serem tomados são em relação à parte muscular, muitos atletas apresentam sintomas de overtraining quando não tem um período de férias, em resumo é uma condição resultante de se fazer mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar, isso por não haver um período de supercompensação que nada mais é do que o período necessário para a recuperação do atleta após uma atividade ou um ciclo de treinamento, o que normalmente não é respeitado quando se busca altos níveis de perfomance.
Além disso ainda temos que ter consciência que a pré-temporada é feita pensando no prazo de um ano ou menos com picos específicos de rendimento, quando a exigência física supera esse período é normal que exista uma queda em valências como força, resistência e até mesmo potência, sem falar em alterações hormonais e baixa imune que também aparece em atletas nessa situação. Não existe uma fórmula secreta para administrar essa situação, porém existem meios que podem diminuir os riscos de lesão ou queda de desempenho, importante realizar uma readaptação ao futsal nacional e ao tipo de trabalho realizado no clube, realizar os testes físicos específicos com um período menor para reavaliações, afinal a queda de algumas valências pode representar riscos para o atleta, monitorar variáveis fisiológicas como lactato, CK e glicemia, além de respeitar as necessidades individuais de recuperação que normalmente são diferentes do elenco, ou seja, nesse caso temos que colocar em prática algo que é muito citado na formação acadêmica que chamamos de individualidade biológica.
Precisamos estar atentos que a somatória de uma temporada na Europa com um semestre no calendário brasileiro totaliza 18 meses aproximados sem um período de férias, obviamente maximizando o desgaste físico e exigindo um tempo de recuperação pós-treino e pós-jogo maior do que o habitual.
Além da preocupação pela ausência das férias, temos que analisar a diferença entre o tipo de treinamento e também a carga de jogos, na Europa a grande maioria das equipes realizam apenas um período de treinamento durante grande parte da semana e disputam uma média de 55 a 70 jogos por ano, no entanto no Brasil treinamos dois a três períodos durante todo o ano e os atletas realizam em média 80 a 90 jogos por ano, sendo que algumas equipes que disputam campeonatos regionais ou cedem atletas para representar a seleção pode ultrapassar esse número, lembro que em 2008 quando estava trabalhando na equipe da Malwee alguns atletas realizaram 130 jogos durante o ano, a grosso modo uma média superior a 1 jogo em cada 3 dias. Os principais cuidados a serem tomados são em relação à parte muscular, muitos atletas apresentam sintomas de overtraining quando não tem um período de férias, em resumo é uma condição resultante de se fazer mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar, isso por não haver um período de supercompensação que nada mais é do que o período necessário para a recuperação do atleta após uma atividade ou um ciclo de treinamento, o que normalmente não é respeitado quando se busca altos níveis de perfomance.
Além disso ainda temos que ter consciência que a pré-temporada é feita pensando no prazo de um ano ou menos com picos específicos de rendimento, quando a exigência física supera esse período é normal que exista uma queda em valências como força, resistência e até mesmo potência, sem falar em alterações hormonais e baixa imune que também aparece em atletas nessa situação. Não existe uma fórmula secreta para administrar essa situação, porém existem meios que podem diminuir os riscos de lesão ou queda de desempenho, importante realizar uma readaptação ao futsal nacional e ao tipo de trabalho realizado no clube, realizar os testes físicos específicos com um período menor para reavaliações, afinal a queda de algumas valências pode representar riscos para o atleta, monitorar variáveis fisiológicas como lactato, CK e glicemia, além de respeitar as necessidades individuais de recuperação que normalmente são diferentes do elenco, ou seja, nesse caso temos que colocar em prática algo que é muito citado na formação acadêmica que chamamos de individualidade biológica.
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